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Canais de Comunicação Baumier Automation
Canais de Comunicação Baumier Automation

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Primeiros Passos com Secomea
Primeiros Passos com Secomea

 

Se você acabou de adquirir ou gostaria de aprender a configurar o SiteManager da Secomea e está pronto para começar, você veio ao lugar certo.

Neste tutorial, vamos guiá-lo pelas etapas iniciais de configuração para garantir que você esteja pronto para estabelecer conexões seguras e eficientes.

Link para Download do Appliance Launcher:
https://kb.secomea.com/docs/appliance-launcher

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https://conteudoexclusivo.baumier.com.br/inscricao-web-news-16cabc09a477f5b33cd9

Arquitetura Desacoplada de IIoT: Melhorando o Desempenho com Edge Computing
Arquitetura Desacoplada de IIoT: Melhorando o Desempenho com Edge Computing

Arquitetura Desacoplada de IIoT: Melhorando o Desempenho com Edge Computing

Compartilhamos um vídeo para você conhecer mais sobre nossa solução baseada em uma arquitetura IIoT e conceitos da Transformação Digital e Indústria 4.0!

Nossa solução utiliza uma arquitetura de ponta para coletar, armazenar e processar dados de maneira eficiente e confiável. Com a integração de dispositivos e aplicativos conectados, podemos coletar dados em tempo real, obtendo insights valiosos para melhorar sua tomada de decisões estratégicas. Além disso, oferece recursos de análise avançada e visualização de dados, permitindo que você identifique padrões, tendências e oportunidades ocultas para otimizar sua eficiência operacional.

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Configurando o Firewall Tofino Xenon
Configurando o Firewall Tofino Xenon

Aprenda a configurar o Firewall Tofino Xenon em apenas alguns minutos assistindo ao nosso tutorial completo!

De maneira fácil e prática, aprenda a configurar os primeiros passos do seu Firewall Tofino Xenon, sem necessidade de um suporte técnico.

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Beneficiando redes de automação utilizando TSN

Com a evolução da Indústria 4.0 (também conhecida como “fábrica inteligente”), a tecnologia digital tornou-se uma prioridade para a indústria manufatureira nas últimas décadas. Essa mudança oferece visibilidade e conectividade aprimoradas entre os sensores no chão de fábrica e o backbone da fábrica, permitindo que os dados se movam em alta velocidade e estejam disponíveis onde for necessário para serviços de valor agregado, como análise de dados.

Nesses tipos de sistemas altamente automatizados, a comunicação em tempo real é essencial e às vezes vital. Imagine um carro autônomo hesitando em frear para um pedestre em seu caminho ou robôs em uma linha de montagem recebendo instruções atrasadas do computador que está sincronizando seus movimentos.

Várias tecnologias de comunicação em tempo real, incluindo EtherCAT, PROFINET IRT e Sercos III, são usadas para garantir comunicações oportunas. No entanto, eles também têm problemas de compatibilidade e oferecem suporte limitado (se houver) para alavancar diretamente aprimoramentos contínuos e futuros de tecnologia Ethernet IEEE 802 básica, como maior largura de banda.

Mas, o que é TSN?

As Redes TSN (Time-Sensitive Networking) ou Redes Sensíveis ao Tempo, compreendem um conjunto de padrões do IEEE 802 que definem mecanismos para a transmissão de dados sensível ao tempo em redes ethernet determinísticas.

Essas redes, permitem a incorporação de Protocolos (OPC-UA, IEC61850, Profinet e outros) e é compatível com o padrão existente, além de permitir a convergência de dados (TO+TI+IIoT) em um único padrão, comunicação em alta velocidade (microssegundos), e também baixa latência, e em tempo real.

Como funciona? 

O TSN permite que as redes transmitam tráfego em segundo plano de prioridade mais baixa de uma maneira que não afete o tráfego de tempo crítico. 

Um exemplo de tráfego de tempo crítico é usado no controle de malha fechada: os sensores reagem com base nos dados de controle recebidos dos CPs e depois retornam seu feedback para os CPs, fechando o circuito. Ao mesmo tempo, os dados gerados por sensores no nível de campo que não são sensíveis ao tempo são transmitidos na mesma infraestrutura de rede e são agregados na nuvem de automação local e submetidos à análise de big data. 

Este processo é a implementação do sensor para a visão em nuvem. As redes de automação começam no sensor que está diretamente conectado ao processo de fabricação primário e, em sua variante mais complexa, terminam em um serviço de infraestrutura em nuvem no backbone da fábrica ou mesmo em uma nuvem remota para otimização ou análise global. As mensagens nessas redes variam em importância: vão desde o tráfego de missão crítica, passando pelo menos urgente, até o tráfego puro em segundo plano. O tráfego de controle de missão crítica é usado para controlar o processo de fabricação e geralmente possui requisitos rigorosos para pontualidade de entrega e robustez. Dados de sensores menos urgentes são usados ​​para analisar e otimizar os processos e geralmente não vêm com requisitos de tempo ou garantia de entrega. 

Com o TSN, todos os dados trafegam pela mesma autoestrada da informação com alta prioridade para os dados urgentes. É como uma faixa de veículos de emergência ou uma faixa de ônibus em uma rodovia, exceto que a TSN não reserva faixas de tráfego distintas, porque isso criaria ineficiências quando nenhum tráfego crítico estivesse presente. O TSN direciona o tráfego para maximizar o uso da largura de banda disponível e controla estritamente o acesso ao meio da rede.

Exemplificando como o TSN beneficia Redes de Automação

Devido à sua capacidade de separar o tráfego em redes de automação, o TSN permite a convergência de várias redes pequenas e desconectadas em uma estrutura de rede unificada. 

Essa nova rede pode acomodar os requisitos de comunicação em tempo real em uma escala maior, ao mesmo tempo em que oferece os benefícios da convergência de rede: visibilidade de ativos e dados. Isso é verdade para muitos mercados diferentes de redes de automação: 

Automação na fábrica

Na automação de fábrica, a convergência de rede permite o controle distribuído em tempo real. Grandes máquinas e vários robôs podem interagir uns com os outros de forma mais precisa e flexível do que antes. As organizações podem habilitar aplicativos, como manutenção preditiva, que exigem a análise de quantidades substanciais de dados de sensores. Uma rede convergente da nuvem para o sensor também permite acesso remoto seguro da Internet ao maquinário de produção para realizar manutenção e outras tarefas remotamente

Automação de Energia

Na automação de energia – por exemplo, em subestações elétricas – o TSN pode ser usado para permitir que dados de missão crítica, como valores amostrados de tensão e corrente, trafeguem pela rede até o equipamento de proteção elétrica. O TSN também pode ser usado para melhorar o desempenho de notificações de eventos importantes, Generic Object-Oriented Substation Events (GOOSE), quando o protocolo GOOSE usa a mesma infraestrutura de rede usada, por exemplo, para dados de sensores ou vigilância de rede por meio de um sistema SCADA.

Aplicativos de transporte

No transporte – por exemplo, em redes de trens – aplicativos de conveniência, como entretenimento de passageiros, podem compartilhar uma rede com outros aplicativos, como informações de passageiros ou funções de controle que não são relevantes para a segurança. Por sua vez, as funções de segurança podem ser combinadas com outras funções de controle menos críticas em redes de controle dedicadas.

Como principais benefícios que o TSN (Time-Sensive Networking) fornece, podemos destacar três principais:

  1. Comunicação confiável em tempo real e transmissão sem feedback de tráfego crítico e não crítico na mesma rede.
  2. Largura de banda alta para acomodar a grande quantidade de dados de sensor e de segundo plano que fluem pelas redes de automação que são dimensionadas à medida que a Ethernet se desenvolve.
  3. Compatibilidade com o dispositivo Ethernet padrão.

- Artigo traduzido e adaptado, redigido originalmente por Oliver Kleineberg, diretor técnico e de segurança industrial/wireless gerente de produto da Belden.

Para informações sobre como utilizar melhor o TSN em sua rede, consulte a Baumier Automation, distribuidora autorizada de soluções para redes de comunicação industriais, Indústria 4.0, cybersecurity e IoT.

5 Benefícios da implementação de Módulos E/S Universais em Fábricas Inteligentes

A Internet Industrial das Coisas (IIoT) está revolucionando a manufatura e exigindo maior produtividade. À medida que as empresas competem para colocar seus produtos no mercado de forma mais rápida e barata, elas precisam de soluções simples para permitir agilidade em suas operações – tudo em um estalar de dedos.

Sem tempo a perder com orçamentos e mão de obra muitas vezes acima do esperado, os fabricantes de máquinas precisam de produtos fáceis de usar, instalar e manter. Essa necessidade de agilidade e facilidade, está impulsionando uma tendência na automação industrial chamada “plug-and-produce”.

Mas o que isso significa, e como impacta as fábricas inteligentes?

Você provavelmente já deve ter ouvido o termo plug and play. Como o próprio nome sugere, o dispositivo pode simplesmente ser conectado e ligado – e começa a funcionar. Ele traz uma expectativa de facilidade de uso e operação confiável e infalível. A extensão prática dos produtos plug-and-play, quando você os aplica em toda uma instalação industrial, deu lugar ao termo plug-and-produce.

Muitas empresas de rede e conectividade estão desenvolvendo seus produtos para seguir os princípios de plug-and-produce. Com uma nova gama de produtos e soluções potenciais ao seu alcance, os fabricantes de máquinas verão muitos benefícios diretos.

Um desses produtos são os módulos universais de entrada/saída (E/S). Os módulos de E/S universais são essenciais para a construção de redes que operam no novo mundo de plug-and-produce. Isso não apenas facilita a vida dos construtores de máquinas, mas também tem um impacto direto no resultado final. É especialmente valioso para fabricantes de máquinas que enfrentam restrições de espaço e orçamento, ou maiores requisitos de potência e desempenho.

Ok, entendido isso, você deve estar se perguntando – Como a instalação de tais módulos de I/O ou E/S, beneficia minha fábrica?

Se você quiser tornar a visão de plug-and-produce uma realidade, você precisará desses módulos de E/S universais para que isso aconteça, e elencamos 5 razões para que você faça isso:

1- Menos Complexidade - Ele permite o uso de projetos de máquinas atuais ou antigos, ao mesmo tempo em que facilita uma atualização futura. Os módulos de E/S universais não precisam de entradas ou saídas específicas. A capacidade de comprar um módulo com quantas entradas ou saídas você precisar – em vez de ficar restrito às 8 entradas e 8 saídas típicas – significa que você pode adaptar o módulo às suas necessidades, e não o contrário. Além disso, um módulo de E/S pronto para plug-and-produce virá com adaptadores adicionais. Isso permite que os fabricantes de máquinas não apenas comprem módulos com as acomodações de que precisam, mas também mudem o curso e acomodem aplicações variadas sem fazer novos furos de montagem.

2- Inventário aprimorado - Escolher um módulo de E/S universal pode ajudá-lo a estocar menos tipos e variedades de produtos e, por fim, agilizar trabalho com seus fornecedores. Os fabricantes de máquinas podem manter um módulo na prateleira e adaptá-lo para todas as aplicações. O módulo de E/S correto possui mapeamento de bits entre as portas físicas do módulo e a representação lógica. Isso significa que o comprimento do mapeamento pode ser configurado de qualquer maneira necessária para ser intercambiável com qualquer módulo usado na máquina. E, com menos tipos de dispositivos em estoque, menos espaço de armazenamento é necessário para peças de reposição.

3- Uso global - Os módulos de E/S universais devem atender a vários protocolos da indústria para uso global e regional, incluindo PROFINET e EtherNet/IP. Sem esse recurso, os fabricantes de máquinas que atendem vários países diferentes ficam presos, substituindo os módulos de E/S nas máquinas para atender aos requisitos específicos de cada país ou protocolo. Isso envolve inúmeras variantes de produtos e uma ampla e complexa cadeia de fornecedores. Mas com o módulo de E/S certo que atende a muitos protocolos diferentes do setor, a operação global é perfeita.

4- Maior impacto no resultado final - Módulos de E/S mais adaptáveis e fáceis de personalizar significam que seus clientes não precisam gastar tempo e dinheiro treinando a equipe em novos módulos. Com menos peças para treinar, substituições de módulos mais fáceis e menos tempo de inatividade, os fabricantes de máquinas podem ajudar seus clientes a obter maior eficiência geral e economia de custos.

5- Faça mais com menos- juntando todos os benefícios já citados, encontrando os módulos E/S certos para cada aplicação, você poderá simplificar as operações e economizar dinheiro, fazendo mais com menos.

Além disso, a capacidade de usar um módulo para várias aplicações, em vez de comprar novos constantemente para atender às necessidades em evolução, impacta positivamente o resultado final.

Esses benefícios mostram que os módulos de E/S universais são a chave para operar no novo ambiente de construção de máquinas plug-and-produce.

Para quem procura adaptação para uma rede plug-and-produce, a família de módulos E/S da Lumberg Automation que inclui módulos de E/S ativos, hubs de E/S, unidades de controle distribuídas (DCUs), switches Ethernet, conectores e cabos, é uma excelente opção.

Os módulos de E/S da família de dispositivos LioN-Power não apenas oferecem os benefícios que descrevemos, mas também suportam os protocolos PROFINET e EtherNet/IP e diferentes componentes de potência. Sua capacidade multiprotocolo reduz o número de itens de estoque ou peças sobressalentes. No geral, os recursos deste produto o tornam econômico, fácil de manusear e flexível.

Você enfrentou algum desafio para realizar essa adaptação? Onde você está em sua transição para uma infraestrutura plug-and-produce?

Contate o departamento de engenharia de aplicação e vendas da Baumier Automation para maiores informações sobre essa solução que vai gerar melhor rentabilidade para sua fábrica inteligente.

Gateways auxiliam comunicação entre protocolos em máquinas de envase
EVENTO

Gateways são aliados quando se trata de integrar protocolos de dispositivos de fabricantes diferentes.

Em um dos muitos casos de uso, um fabricante de máquinas de envase, viu que necessitava integrar a comunicação dos medidores de vazão que utilizam os protocolos MODBUS com uma CPU que utilizam dois outros protocolos diferentes.

O usuário final havia solicitado a padronização da solução para conectar dispositivos usando serial Modbus, com Ethernet/IP ou Profinet.

O fabricante pensou que usar um gateway externo, poderia ser a melhor solução para manter a flexibilidade, dessa forma, por indicação do fabricante dos medidores, foram utilizados os módulos da família de gateways PLX30 da ProSoft Technology, que poderiam suportar ambos os protocolos.

Solução

Os gateways da Prosoft Technology permitem configurar e diagnosticar remotamente problemas em uma rede Ethernet.

A família de gateways PLX30, foi desenvolvida para serem dispositivos econômicos, para transferência de dados entre equipamentos que usam protocolos diferentes, oferecendo vários métodos de comunicação (Cliente/Servidor, Mestre/Escravo, entre outros) para otimizar sua comunicação.

Os gateways possuem classificação industrial, são stand-alone, podem ser montados em trilho DIN, e fornecem até 4 portas seriais isoladas. Possuem também um slot para cartão SD (cartão SD industrial opcional) para armazenar arquivos de configuração, que podem ser usados para recuperação, transferência da configuração para outro gateway ou backup da configuração geral.

Os gateways de duas portas permitem que cada protocolo resida em uma sub-rede separada, de forma que você não precise alterar os endereços IP do dispositivo.

Os gateways EtherNet/IP incluem um EDS Add-On Profile incorporado, permitindo uma integração simplificada ao seu projeto RSLogix 5000/Studio 5000, reduzindo o tempo de comissionamento.

Os gateways de dispositivo EtherNet/IP para PROFINET PLX32-EIP-PND oferecem transferências de dados bidirecionais entre um controlador PROFINET e redes EtherNet/IP. O driver EtherNet/IP usa conexões de E/S Classe 1 ou instruções de mensagem Classe 3. O driver PROFINET opera como um dispositivo PROFINET Classe A.

O gateway PLX32-EIP-PND é uma unidade “stand-alone” montada em trilho DIN que fornece duas portas Ethernet, com cada porta usando uma sub-rede diferente.

Características e benefícios:

  • Aprovado pela ODVA
  • Certificação PROFINET v2 com conformidade PROFINET Classe A
  • As certificações EtherNet/IP e PROFINET garantem que o dispositivo seja compatível com sua respectiva rede
  • Testado em campo com vários controladores PROFINET de vários fornecedores
  • AOP EDS incorporado fornecido para permitir integração perfeita com o Studio 5000 e RSLogix 5000
  • Usando conexões de E/S EtherNet/IP, nenhuma programação ladder é necessária
  • Múltiplas conexões de E/S para permitir maior rendimento
  • Configuração segura do módulo por meio do switch do módulo (v1.04 e superior)
  • Até 10.000 registradores de 16 bits podem ser usados para trocar grandes quantidades de dados

No final, tantos os fabricantes de máquinas de envase, quanto o cliente final, aprovaram a solução, por sua simplificada ferramenta de configuração, e pela velocidade de comunicação dos gateways, podendo conectar cada componente.

Para saber mais sobre essa e outras soluções de para redes de comunicação industrial, entre em contato conosco no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou através de nossos canais, facebook, linkedin, youtube e spotify.

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podcast

A Baumier Automation atua desde 2005 no mercado de tecnologias para redes de comunicação industrial, por isso para transmitir nosso conhecimento e experiência para esse mercado criamos esse podcast.

Aqui você irá encontrar especialistas, que falarão sobre redes industriais, segurança cibernética, IIoT e indústria 4.0, focando em conteúdo baseados em suas experiências de atuação no mercado industrial e novas tecnologias.

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Visualize e diagnostique remotamente redes Modbus TCP/IP e PROFINET com o Gateway - PLX32-MBTCP-PND da Prosoft Technology
INDÚSTRIA 4.0

O gateway de dispositivo Modbus TCP/IP para PROFINET oferece transferência de dados bidirecional entre um controlador PROFINET e redes Modbus TCP/IP.

O driver Modbus TCP/IP usa vários clientes e servidores para uma taxa de transferência de dados mais rápida. O driver PROFINET opera como um dispositivo PROFINET (escravo).

Os gateways PLX32-MBTCP-PND são unidades autônomas montadas em trilho DIN que fornecem duas portas Ethernet para comunicações de rede, configuração remota e diagnósticos. O slot de cartão SD integrado (cartão SD opcional) é usado para armazenar arquivos de configuração que podem ser usados para recuperação, transferência da configuração para outro gateway ou backup de configuração geral.

Principais características e benefícios do gateway PLX32-MBTCP-PND (Modbus TCP/IP para PROFINET):

  • Certificação PROFINET v2 com conformidade PROFINET classe A
  • Testado em campo com vários dispositivos Modbus TCP/IP e controladores PROFINET de vários fornecedores
  • Visualize e diagnostique remotamente redes Modbus TCP/IP e PROFINET
  • Configuração remota através do software gratuito e intuitivo ProSoft Configuration Builder (PCB)
  • Múltiplas conexões simultâneas de cliente e/ou servidor Modbus TCP/IP para permitir maior rendimento
  • Configuração segura do módulo através do switch do módulo (v1.04 e superior)
  • Até 10.000 registradores de 16 bits podem ser usados para trocar grandes quantidades de dados

Para maiores informações sobre este e demais gateways da Prosoft consulte a Baumier Automation, distribuidor autorizado de soluções para redes de comunicação industriais, indústria 4.0, cybersecutiry e IoT.

Compreendendo Data Science e seu Potencial Tecnológico - Parte 2

Com o advento da Quarta Revolução Industrial no ano de 2015 e sua constante evolução é comum ouvirmos termos recorrentes como Data, Big Data, Business Intelligence, Machine Learning, Artificial Intelligence, Data Science dentre outros. Este artigo tem o propósito de esclarecer esses conceitos hoje muito utilizados e necessários para análises preventivas e preditivas, sejam de processos produtivos ou gerenciais.

Se começou a ler o artigo por aqui, sugerimos iniciar a leitura pela Parte 1, para melhor compreensão do tema.

Etapa 06 - Precedente às definições de parâmetros importantes para elaboração de relatórios, a Análise dos Dados requer uma avaliação prévia de quais dados faz sentido para o que se objetiva obter como resultado. Suponha que em um Dataset existam entradas de dados dos mais diversos tipos, porém nem todos valem de sentido para o negócio. Por exemplo, para um produtor de leite, talvez pouco tenha valor a informação da cor da vaca e sim seu peso, idade e raça, desta forma poderá obter uma estimativa de produção de leite por raça e por idade do animal.

Etapa 07 - Dos dados propostos à interpretação e de sua análise é realizada a extração das informações de valor e sentido para os negócios na forma de Métricas - dados mensurados porém ainda não definido seu potencial de contribuição para o negócio, KPIs (Key Performance Indicators) - métricas as quais passaram a ter sentido para o negócio, traduzem-se em metas e objetivos, Relatórios - compilado de informações compreensíveis e que possibilitam a tomada de decisão, como o consumo de energia elétrica e água nos últimos três meses, ou ainda, histórico de vendas por categorias de produtos, e por fim os Dashboards - disposição visual das métricas, KPIs e relatórios, proporcionando uma rápida compreensão da realidade de um negócio, como se fosse uma fotografia de sua saúde produtiva.

Até aqui, muitos dos conceitos e técnicas apresentadas são compreensíveis e comuns de encontrarmos em nossas rotinas de trabalho e vida cotidiana já há alguns anos, porém com a crescente exponencial do poder de processamento computacional, chegamos a um patamar o qual nos possibilita o emprego de metodologias e modelos matemáticos que por muito tempo acreditavam ser inviáveis devido a capacidade de processamento exigida e que hoje vislumbra a predição de ocorrências de eventos ou comportamentos futuros com alta assertividade.

Etapa 08 - Alcançamos finalmente as tecnologias hoje entendidas como sendo de ponta, com emprego de inferências matemáticas, técnicas e modelos analíticos. A escolha dos métodos adequados, vai de encontro com os tipos de dados os quais dispomos para análise e tecnologia compatível, sendo que os Métodos Tradicionais fazem uso de métodos estatísticos avançados sobre os Dados Tradicionais, ao passo que o Machine Learning (Aprendizado de Máquina e uma das formas da AI - Inteligência Artificial) irá trabalhar com o alto volume de dados originários do Big Data, para que, portanto, consiga treinar modelos de aprendizagem de máquina baseados em acerto e erro.

Etapa 09 - Como abordamos, o Método Tradicional irá utilizar técnicas de análise e projeções baseadas em modelos os quais muitos já conhecemos ou tivemos mínimo contato, como as regressões que de forma grosseira, seria como traçar uma mediana sobre sua população de dados em um gráfico, indicando tendências de comportamento ascendente ou descendente. Do ponto de vista do Machine Learning, uma primeira aproximação seria através do Supervised Learning (Aprendizado Supervisionado), método no qual de forma simplificada, há a ordenação dos dados para ingresso no modelo computacional e o informe dos resultados esperados, assim o modelo computacional a ser “treinado” irá empregar algumas técnicas próximas à nossa matriz neural (no sentido figurado) para fazer com os dados fornecidos em sua entrada sejam relacionáveis aos resultados esperados, podendo encontrar soluções que por muito levaríamos altíssimo emprego de tempo e esforço para encontrarmos com métodos tradicionais ou por nós mesmos.

Lembremos aqui que estamos desenvolvendo duas linhas de raciocínio paralelas, não cabendo comparações diretas entre as metodologias, técnicas e tecnologias da primeira linha de raciocínio e a segunda. Este formato nos possibilita, portanto, não a comparação direta mas sim o acompanhamento das etapas as quais cada uma das metodologias, técnicas e tecnologias estão condicionadas.

Etapa 10 - As etapas de 09 a 11, apesar de apresentadas de forma sequencial podem sofrer saltos ou ainda combinações passando diversas vezes por alguns dos métodos ainda que por vezes consecutivamente. Como parte do Método Tradicional, a técnica de Data Clustering (Agrupamento de Dados) possibilita a discriminação dos dados em grupos com representatividade forte, ou seja, consegue classificar os dados em grupos com mais de uma variável dando a eles sentido de análise para o negócio, como por exemplo a identificação de clientes com baixo engajamento ou clientes frequentes apenas baseado em seu perfil de consumo, podemos ainda citar exemplos de maquinários com maior tendência de falhas e quais turnos de produção possuem A ou B características, fatores os quais não são evidentes em quaisquer análises convencionais. Retomando a segunda linha de raciocínio, seguimos para um modelo de Unsupervised Learning (Aprendizado Não Supervisionado) no qual diferente do supervisionado, a este apenas lhe é atribuído os dados de entrada para sua própria ordenação, análise, predição e resultados, neste formato o modelo a ser treinado desconhece do objetivo no início de duas iterações e aprendizado, o que torna o modelo interessante, pois seria como se buscássemos soluções sem precedentes ou extremamente simples para problemas muito complexos, evidenciando aqui a necessidade de um alto volume de dados e capacidade de processamento para que o modelo em treinamento chegue a algum resultado eficaz e de emprego prático.

Etapa 11 - Nesta última etapa, por assim dizer, já que os métodos podem ser reaplicados, temos no Método Tradicional o que é definido como Factor Analysis (Análise de Fatores), este correlaciona dados referentes a uma cadeia de eventos e possibilita por exemplo a detecção apurada de fraudes bancárias, da legitimidade no acionamento de apólices de seguro, sonegações fiscais entre outras aplicações as quais possa imaginar, agora, pense o quão difícil seria analisar todo um volume de dados financeiros de uma nação de forma manual, sim, a grande maioria dos órgãos de Taxes (Receita) conhecidos por nós como Receitas Federal dispõe de sistemas parecidos para cruzamento de dados e análise correlacional. Ainda a mencionar como Método Tradicional, o Time Series (Série Temporal) leva em consideração dados históricos para que assim possa inferir em projeções futuras, como por exemplo a projeção assertiva de índices da bolsa de valores ou do preço médio do consumidor amplo, inflação. Encerramos estas 11 etapas com um dos métodos do Machine Learning ao que se refere como sendo Reinforced Learning (Reforço de Aprendizagem), seria como se replicasse o comportamento de um cachorro ao receber uma recompensa por uma ação correta como sentar-se e uma advertência ao fazer algo incorreto como roer chinelos de seu dono, só que em vez de biscoitos e alertas em voz alta, daria ao modelo recompensas no formato de “pontuação” pelos acertos e “descontos” por seus erros, caracterizando assim um reforço em seu aprendizado, onde irá buscar realizar passos mais próximos aos acertos do que aos erros, podendo este método ser aplicado de forma conjunta a seus predecessores.

O que abordamos até agora está compreendido na área do conhecimento de Data Science, e apesar de tratar de tópicos e conceitos desde alguns princípios básicos aos mais complexos, não houve detalhamentos referentes as ferramentas, recursos e tecnologias que tornam o material de nossa análise realidade. Vale, portanto, a abordagem de alguns conceitos adicionais e importantes para nossa compreensão macroscópica do tema Data Science.

Existem no mercado excelentes tecnologias habilitadoras que viabilizam o emprego do potencial do Data Science em uma transformação digital para a indústria ou segmento de mercado, tecnologia estas conhecidas como Edge Computing (Computação de Borda) e Cloud Computing (Computação em Nuvem), fora suas variações híbridas.

O Edge Computing possibilita o aumento da capacidade de processamento mais próximo à aplicação, como em um ambiente fabril, um galpão logístico, uma seção de um supermercado, participando de toda cadeia do Data Science com a vantagem de entregar aos usuários do sistema ou gestores, informações prontas para decisão, quando estas não já forem tomadas de forma autônoma. Tornando possível, no exemplo do supermercado, que a partir da coleta de imagens o sistema verifique a sazonalidade dos produtos e abra uma requisição automática para reposição de estoque com base no comportamento de compra dos clientes. O Edge Computing possibilita grandes ganhos ainda se pensarmos em ambientes fabris, com grande diversidade de equipamentos em seus protocolos nativos e com dados isolados, possibilitando a integração destes dispositivos a um modelo de análise preditiva e colaborativa, sendo sua vantagem a não dependência de conectividade com a internet, sendo esta integração opcional, podendo ainda trabalhar de forma autônoma, integrando-se à sistemas já existentes e dispondo de suas análises para os mesmos. Possibilitando a uma equipe de produção e gerência o acompanhamento em tempo real dos KPIs e das projeções futuras da indústria em questão.

Pensando agora no Cloud Computing, seu emprego e funcionalidade é similar quase que integralmente ao descrito para o Edge Computing, porém suas vantagens e emprego podem diferir em muito a depender da infraestrutura a qual se almeja realizar o emprego das ferramentas do Data Science. O Cloud Computing é um excelente recurso quando pensamos em escalabilidade e conectividade onde nem todos os “sensores” ou dados estão reunidos em um mesmo ambiente. Um dos exemplos mais comuns são as companhias prestadoras de serviços de taxi, onde seu sistema com poder efetivo de processamento e ferramentas do Data Science as quais possibilitam a tarifação com base na predição de demandas e outros recursos em tempo real, está majoritariamente alocado em um ambiente Cloud, fazendo com que cada usuário e motorista possam contribuir com informações para seu banco de dados, dando característica escalável ao negócio. Outro exemplo interessante seria a leitura de nossos medidores de consumo de energia elétrica e água onde de sua leitura, ou como vimos, da coleta da informação, esta poderia ser transferida a um banco de dados alocado em nuvem e com o emprego das técnicas abordadas anteriormente, realizar um melhor ajuste de produção e distribuição dos recursos, viabilizando a expansão para algumas áreas e aplicando políticas restritivas ou educacionais em outras, melhorando a qualidade dos serviços prestados, dos lucros e redução de impactos no meio ambiente.

Os conceitos abordados e exemplos mencionados como um dos poucos os quais são possíveis de implementação prática, trouxeram à luz do entendimento termos e jargões utilizados por profissionais nesta área de atuação, facilitando a interação com as tecnologias hoje presentes no mercado mundial dando a estas sentido de utilização para que possamos avançar no processo de transformação digital de nosso país rumo à Quarta Revolução Industrial.

Nota do Autor:

Agradeço pelo seu tempo e pelo empenho na extensa leitura para alguns, espero haver contribuído com conhecimento e agregado valor a seus negócios.

Caso enxergue aplicação prática em seu segmento de indústria ou empresa e queira conhecer algumas das tecnologias e soluções disponíveis, procure nossa equipe de profissionais na Baumier Automation

Sucesso e bons negócios!

Por Bruno Duarte - Coordenador de Engenharia de Aplicação na Baumier Automation

Compreendendo Data Science e seu Potencial Tecnológico - Parte 1

Por Bruno Duarte - Coordenador de Engenharia de Aplicação na Baumier Automation

Com o advento da Quarta Revolução Industrial no ano de 2015 e sua constante demanda por tecnologias disruptivas, muitas vezes nos percebemos “perdidos” ou ainda pressionados pela falta de compreensão ao ouvirmos termos recorrentes como Data, Big Data, Business Intelligence, Machine Learning, Artificial Intelligence, Data Science dentre outros os quais poderíamos citar em extensa lista e ainda assim, pareceriam estar distantes de nossas rotinas de trabalho e vida pessoal.

Antes de entendermos o que estes termos - muitas vezes complexos - representam, precisamos entender o significado da palavra dado (data em inglês), que em sua definição bruta é descrito como sendo “s.m. pl. Conjunto de informações disponível para análise”. Porém para nós seres humanos, há ainda uma discrepância na interpretação de dado em informação compreensível, visto que para nos atribuir sentido de compreensão, um conjunto de dados precisa ser traduzido de forma a nos transmitir uma informação a qual possamos compreender. Logo, dado é algo bruto - sem valor de compreensão - e informação é sua interpretação - com valor para a compreensão humana. Tomemos como exemplo, o Censo Demográfico conduzido periodicamente pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o qual baseia-se na coleta de dados por amostragem da população residente na República Federativa do Brasil. Da coleta de dados, imagine agora os dados isolados de apenas uma pessoa, contendo sua faixa etária, gênero, se é residente de área urbana ou rural. Note que apenas com estes dados não é possível obter nenhuma informação relevante a respeito do país, como por exemplo, se sua população possui tendências de habitação urbana ou rural, se há regiões com maior densidade demográfica ou áreas onde a população do gênero feminino é predominante. Evidenciamos então, a tese de que o dado por si de forma isolada não traz em sua maioria informação útil.

Com isso em mente, seguimos para a compreensão de termos mais específicos, onde nas etapas de 01 a 11 faremos uma análise individual em busca de seu significado prático.

As imagens a seguir são classificadas no tempo, dando sentido de continuidade e também para nossa compreensão lógica do momento correto do emprego de cada tecnologia, técnica ou método.

Etapa 01 - Representa o dado em sua forma bruta. Entender o tipo de dado é essencial para a definição de como se dará o desenvolvimento das etapas seguintes, tipos de análises e o propósito o qual se objetiva na obtenção e análise destes para interpretação em informação útil. Temos, portanto, duas linhas de raciocínio paralelas, a primeira com base no Dado Tradicional (Traditional Data) o qual temos costume e familiaridade de análise, representando dados com características categóricas (de classificação, bom, ruim, alto, baixo, etc.) e numéricas os quais possibilitarão análises estatísticas e inferências tradicionais. Já a segunda, baseia-se no Big Data o qual pode ser interpretado como uma coletânea de dados com características díspares de formatos e tipos, como textos, números, imagens, sons, vídeos e outros. Estes os quais não possibilitam análises por métodos tradicionais e sim por mecanismos e tecnologias diferenciadas as quais veremos mais adiante.

Etapa 02 - A coleta dos dados (Data Collection) implica na forma de captura e armazenamento. Podemos obter dados provenientes das mais variadas fontes, claro que a depender do tipo de dado e qual propósito de sua análise, podemos obtê-los portanto a partir de uma pesquisa por preenchimento de formulários, captura de informações em um website, informações originárias de um dispositivo eletrônico industrial ou de um sensor para os casos dos Dados Tradicionais, para o Big Data, além dos já mencionados temos ainda a possibilidade de coleta de dados através de câmeras, sensores de ruído, Web Scraping - técnica utilizada para coleta de grandes volumes de dados em páginas web - entre outros. Aqui já teríamos clareza de quais recursos tecnológicos deveríamos dispor para a coleta efetiva do dado bruto e seu armazenamento em formato apropriado.

Etapa 03 - O pré-processamento (Preprocessing) é aquele momento onde em posse dos dados já contidos em uma “tabela”, nos damos conta de que há fragmentos de informação, números sem sentido ou fora de escala, como também a ausência de valores para algumas entradas. Neste processo é onde se aplicam as classificações dos dados como sendo categóricos, numéricos, textos, imagens, áudio, vídeo, etc. e sua respectiva validação, também conhecido como Data Cleasing, ou a junção de normalização e validação dos dados para utilização efetiva, pensando no Big Data, de nada seria válida a análise de uma imagem com um borrão ou um áudio “mudo”.

Note que ao nos referenciarmos pela linha do tempo, somos remetidos a eventos que ocorreram no passado. Isto porque os dados já necessitam estar registrados em um formato de “banco de dados”, mesmo que sua coleta leve milésimos de segundos e sua entrada na base de dados seja quase que instantânea, estaríamos ainda realizando apenas uma análise de dados (baseado em eventos passados - Data) e não sua predição analítica (projeção futura - Data Science).

Etapa 04 - Nesta etapa começamos a ter as primeiras estruturas de dados válidas, ou Dataset como é conhecida, ainda num formato quase que primitivo como em planilhas ou entradas em bancos de dados organizadas por características semelhantes. Diferindo novamente para os dados originados do Big Data, pois seu armazenamento, classificação e relacionamento de um tipo de dado com outro não é de obviedade para nós, requerendo então técnicas de mineração de dados (Data Mining), que terá como papel fundamental, realizar consultas a estas bases dados de diferentes tipos contendo informações nos formatos de imagens, sons, etc., adequar suas relações e definir classificações apropriadas. Ainda nesta etapa, há o que denominamos de Data Shuffling, ou reordenação dos dados, seria como se embaralhássemos os dados para reduzir o risco de análises tendenciosas por amostragens sequenciais. Imagine por exemplo, que em uma câmara frigorífica existam 10 sensores de temperatura espalhados, porém na coleta dos dados considerou-se uma amostragem de 1.000 aferições por sensor, assim compondo um banco de amostras onde os dados de 1 a 1.000 representam as leituras obtidas do primeiro sensor, de 1.001 a 2.000 as leituras obtidas do segundo sensor e assim segue. Agora, para efeitos da análise, apenas desejamos considerar 500 amostras do Dataset, se seguirmos a ordem natural dos registros faríamos leituras apenas dos dados obtidos do primeiro sensor, descartando as leituras obtidas dos demais sensores e aumentando nossa incerteza na aferição da temperatura da câmara. Assim, para que a análise seja confiável e de representação real, a reordenação dos dados possibilitará ter nas 500 amostras, uma variedade de valores obtidos dos diferentes sensores, enriquecendo a análise com proximidade real às condições de temperatura da câmara frigorífica.

Etapa 05 - Voltando ao exemplo do Censo Demográfico IBGE, teríamos agora uma coletânea de informações disponíveis, ordenadas e classificadas, como os dados da população referente a sua faixa etária, gênero, área de habitação dentre outros. Carecemos, portanto, interpretar estas informações dando sentido prático e útil, gerar mapas de calor, gráficos com as regiões de maior densidade demográfica, ou se estiver cansado deste exemplo, podemos pensar em algo mais próximo a nossas rotinas como relatórios gerenciais com médias históricas, dados de produção de bens de consumo ao longo do último mês, toneladas de produtos produzidos e refugos de processo, qual o número de pessoas que frequentam uma determinada franchise de academia por dia da semana e assim melhorar suas promoções, observar o consumo de alimentos do brasileiro médio em determinadas épocas do ano e panejar as entressafras de forma a suprir as demandas aumentando sua vantagem competitiva e otimização de custos. Estas e outras interpretações estão incorporadas ao que conhecemos como Business Intelligence, ou Inteligência de Negócios, iremos explorar suas demais características a seguir.

Note que ainda estamos referenciados no passado, ou seja, o momento presente de nossas análises e interpretações dos dados em informação de valor útil baseia-se em eventos os quais já ocorreram, mesmo assim, nos possibilita a tomada de decisões de forma assertiva baseadas em dados, sendo o Business Intelligence o ápice da análise de dados sem predições analíticas ou de comportamentos futuros como observamos na imagem acima.

Se leu até aqui, continue a leitura do artigo - Parte 2

Confiança é bom, mas redundância é melhor ainda!
Redundância

Ficou claro, que a tendência da automação é a digitalização.

Por isso, é importante garantir a confiabilidade de seus sistemas de automação.

Principalmente para quem não pode estar no local para monitorar os processos 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A transformação digital em que nos encontramos hoje é parcialmente definida pela alta disponibilidade dos sistemas de produção e o alto grau de automação. Isso leva a um aumento na complexidade dos sistemas e apresenta novos desafios para os criadores e integradores de sistemas na rede de elementos digitais e físicos que podem incluir:

  • Garantir o processo de produção;
  • Maximizar a resiliência;
  • Otimizar a transferência de dados;
  • Integrar a cadeia de abastecimento no processo de produção;
  • Fazer o uso eficiente de dados processados na nuvem;

Essencialmente, a abordagem da transformação digital visa harmonizar estratégia, organização, processos, tecnologia e pessoas.

Na indústria de processo, existem requisitos muito específicos necessários para componentes em rede no campo. A lógica de sistemas redundante melhora drasticamente a confiabilidade no caso de falhas de comunicação. Com múltiplas relações de comunicação vinculadas à unidade de controle dos sistemas, a Belden agora oferece uma solução inovadora para o uso de módulos IP67 na base IO-Link, o S2-Redundancy.

Ao integrar o S2-Redundancy ao portfólio LioN-Power IO-Link, é oferecido uma vantagem clara na estratégia de diversificação dos mercados-alvo, visto que a equipe de desenvolvimento de produtos está sempre trabalhando para identificar e gerar valor para os clientes com novas soluções industriais.

PROFINET S2-Redundancy

A Belden está agora oferecendo uma abordagem completamente nova dentro da série LioN-Power IO-Link Master, especificamente desenvolvida para produtos farmacêuticos. S2-Redundancy abre uma porta para um novo mundo de indústrias de processo para os sistemas IO-Link da Lumberg Automation.

A funcionalidade é engenhosamente simples, assim que a comunicação com o controlador primário é perdida ou interrompida, o mestre IO-Link estabelece uma relação de comunicação com a segunda unidade de controle sincronizada a fim de manter o processo de produção funcionando e evitar tempo de inatividade.

redundancia_lumberg

Essa nova funcionalidade não deve ser confundida com a estrutura do protocolo de redundância de mídia (MRP). Com o MRP, um anel de comunicação redundante é configurado e usado principalmente para proteger a transferência de dados no nível da rede. A redundância S2, por outro lado, protege a falha de comunicação física do controlador primário devido a uma quebra de cabo ou mau funcionamento no nível do PLC ou similar.

Dentro dos sistemas de automação industrial, há sempre um requisito importante - alta disponibilidade!

A alta disponibilidade dentro da sua aplicação traz:

  • Qualidade constante, produção da máquina e entrega pontual de bens de consumo
  • Aspectos ecológicos dentro do design da sua operação - menos risco de desperdício de matéria-prima, reduzindo a parada de produção
  • Alta lucratividade de seu processo produtivo - Minimize o risco de investimento
  • Proteção de uma das situações mais odiadas de aplicações industriais → Estado incerto do recipiente de enchimento

Dúvidas sobre como implementar recursos de redundância em sua rede, contate a Baumier Automation.

BOBCAT – Switches gerenciáveis compactos
hirschmann Switch Ethernet Industrial Bobcat

O switch BOBCAT da Hirschmann é o primeiro de sua categoria a habilitar comunicação real-time usando TSN (Time-sensitive networking) em todas as portas para uso na Ethernet padronizada em qualquer tipo de aplicação.

Esse switch gerenciável compacto permite a expansão da largura de banda, pelo simples ajuste de seus SFPs, de 1 até 2,5 Gigabit – sem alteração do equipamento (switch), fornecendo suporte de forma eficiente para requisições de comunicação real-time em ambientes industriais.

Os switches BOBCAT da Hirschmann torna-se a solução ideal para aplicações de automação clássicas que necessitam também de baixa latência e sincronismo de dados e informação para controle das operações.

Características:

  • Níveis de software HiOS com suporte Layer 2 Standard (L2S) ou Layer 2 Advanced (L2A).
  • Perfil Industrial - Protocolo EtherNet / IP, Protocolo IEC61850 (Servidor MMS, Modelo Switch), Modbus TCP, PROFINET.
  • Funções de Redundância HIPER-Ring (Ring Switch), Link Aggregation with LACP, Link Backup, Media Redundancy Protocol (MRP) (IEC62439-2), Rede Redundante.
  • Funções avançadas de segurança, incluindo “access control lists (ACL) wirespeed” e prevenção “denial-of-service” (DoS) automática.
  • Sincronismo de tempo suportado em hardware, em acordo com a IEEE 1588v2 Precision Time Protocol.
  • Interoperabilidade com sistemas legados para migração simples.
  • Opção de interface adicional por meio de entrada digital para maior flexibilidade.

Benefícios:

  • Suporte simultâneo para múltiplos serviços em uma rede, por meio da Tecnologia TSN para transmissão precisa de dados.
  • Diminuição do downtime e garantia de proteção da rede devido às características avançadas de segurança.
  • Preparado para o futuro do crescimento da rede com a capacidade de aumento de banda e de velocidade.
  • Design industrial robusto, reforçando a resistência do switch contra condições adversas na instalação.

O equipamento é ideal para todos aqueles que buscam por um switch poderoso e preparado para o futuro.

Esse switch gerenciável compacto é um equipamento de extrema relevância para muitos mercados industriais:

  • Automotivo
  • Manufatura
  • Automação Predial
  • Gestão de Água
  • Segurança
  • Bens de Consumo
  • Óleo & Gás
  • Entre outros.

O switch BOBCAT da Hirschmann também é aplicável nas indústrias de transporte e geração de energia, ajudando a entregar informações críticas de tempo real, como sinalização determinística e fluxo de energia.

De acordo com estudos mais de 80% dos problemas em redes ópticas estão relacionados aos conectores
Soluções de Teste e Medição Viavi

Pensando nisso a Baumier Automation, traz para seu portfólio mais uma parceria para atender as necessidades de localização de falhas em cabeamentos, sejam por conectores plug and play, por incompatibilidade dos mesmos, ou até por curvaturas, dobras e torções.

Sabemos que com o avanço das tecnologias para a Indústria 4.0, se fez necessário para a integração de setores produtivos, bem como para as estações de trabalho o uso de fibra óptica nas redes Ethernet.

Para garantir a qualidade e o bom funcionamento dos cabos, sejam fibras ópticas ou cobre, existem equipamentos para testes e medições que auxiliam na manutenção preventiva e preditiva dos cabeamentos.

Por isso é mais importante do que nunca que os técnicos tenham os recursos disponíveis para realizar a limpeza e inspeção bem como teste e medição a fim de reduzir gastos e aumentar produtividade de seu cabeamento seja fibra ou cobre, garantindo o bom funcionamento de sua rede.

A VIAVI é uma empresa europeia, que com sua expertise transformou-se em uma das maiores fornecedoras de equipamentos de teste e medição eletrônica do mundo.

A Baumier Automation faz parceria com a Litmus para expandir as ofertas de Edge Computing industrial no Brasil
litmus

A Baumier Automation faz parceria com a Litmus para expandir as ofertas de Edge Computing industrial no Brasil

A Litmus, empresa de Intelligent Edge Computing, anunciou hoje uma parceria com a Baumier Automation para distribuir o Litmus Edge e o Litmus Edge Manager no Brasil e fornecer suporte técnico local em português.

Litmus Edge é uma plataforma industrial de edge computing projetada para coletar, analisar e executar rapidamente dados em tempo real na borda (edge). O Litmus Edge Manager é uma plataforma de gerenciamento centralizado para o controle das implementações do Litmus Edge com implantação em massa segura, atualizações OTA e ações automatizadas. A Baumier Automation distribui soluções para comunicação em rede industrial e IoT no Brasil há 15 anos. A parceria com a Litmus permitirá à Baumier Automation ajudar as empresas no Brasil a iniciarem seus projetos de IoT industrial e de manufatura.

"O Brasil é um mercado emergente para a IIoT e temos o prazer de fazer parceria com a Baumier Automation para ajudar as empresas a aproveitarem os benefícios da computação de borda industrial", disse Christine Frank, diretora de canais e OEM da Litmus. “O software Litmus é perfeito para um mercado em crescimento, pois podemos nos conectar a qualquer ativo industrial - legado ou moderno - e se beneficiar dos dados de borda imediatamente.”

Com o Litmus Edge e o Litmus Edge Manager, os clientes brasileiros podem elaborar facilmente uma prova de conceito para aplicações que variam do monitoramento remoto de ativos à análise preditiva. O Litmus Edge vem com suporte pronto para uso para qualquer PLC, CNC, sensor ou sistema robótico, para que os clientes industriais possam estar prontos para coletar e analisar dados da borda em minutos.

"Nossos clientes confiam na gente para resolver seus problemas e fornecemos soluções de conectividade, segurança e acesso remoto em muitos mercados no Brasil, como mineração, petróleo e gás, serviços públicos, transporte, automação de processos e muito mais", disse Newton C Fernandez, diretor técnico da Baumier Automation. "Queremos estar preparados para a crescente demanda por soluções da Indústria 4.0 no Brasil e estamos felizes em encontrar um forte parceiro como a Litmus."

Quer saber mais sobre esta e nossas outras soluções, entre em contato conosco!