Avisos, Eventos, Mídia e Tecnologia
Temporada mais curta, temas ainda mais relevantes!
O Techtime Baumier retorna com uma temporada especial, trazendo clientes de peso para discutir os tópicos que estão transformando a indústria.
Suas próximas quintas-feiras serão repletas de conteúdo qualificado e interessantes.
Acompanhe os debates sobre:
- Infraestrutura de Redes no setor de Bebidas
- Segurança Cibernética no setor de Energia
- IIoT (Internet das Coisas Industrial) no setor de Fabricação de Máquinas Pesadas
Mergulhe com a gente em conversas que conectam tecnologia e inovação.
Quinta-Feira (24/10/2024) estará disponível nosso primeiro episódio!
Não perca, ouça no Spotify!
Integração a Nível de Quarto para 280 Unidades de Ar-Condicionado com Controlador Local Controle Confiável das Unidades de Ar-Condicionado
A Roomers, uma rede hoteleira premium, selecionou as interfaces de ar-condicionado Intesis para integrar unidades de ar HITACHI com o controlador de quarto. Em um hotel de luxo 5 estrelas em Munique, com 280 quartos e suítes, o proprietário escolheu a Intesis para integrar as unidades de ar-condicionado HITACHI a um controlador local e a um termostato de design premium de terceiros.
A Roomers buscava uma solução robusta e confiável para atender às altas expectativas dos hóspedes (como executivos C-level, tripulações de voo e profissionais). Era fundamental garantir uma rápida instalação, pois o hotel já estava em operação, e assegurar que os quartos estivessem disponíveis o mais rápido possível. Portanto, a simplicidade de instalação foi um aspecto chave para o cliente.
"Para este projeto, precisávamos da confiabilidade dos produtos Intesis para garantir o funcionamento adequado do sistema. A aprovação dos produtos pela HITACHI foi um aspecto fundamental de qualidade."
Lior Golani - Diretor Geral da Consyst
Além disso, a integração das unidades HITACHI com o controlador de quarto para obter o melhor desempenho possível (como operação silenciosa e controle de temperatura ideal para o máximo conforto) era um requisito importante para a solução. Outro aspecto crucial foi assegurar uma rápida resposta, pois os hóspedes esperam que a unidade de ar-condicionado comece a funcionar assim que o botão é pressionado.
A interface individual Intesis e HITACHI para Modbus foi a escolha ideal para a Roomers cumprir todos os requisitos do projeto.
"Os produtos Intesis foram a escolha certa para cumprir os prazos do projeto com mínima interrupção das operações do hotel, graças ao processo de instalação rápido e simples."
Noam Sade - Gerente de Projeto pela Roomers
As interfaces de ar-condicionado compõem um portfólio de gateways altamente confiáveis para integração HVAC, co-desenvolvidos com os principais fabricantes de ar-condicionado, testados e validados por eles.
A interface HITACHI para Modbus permite comunicação bidirecional completa entre sistemas VRF Hitachi e redes Modbus RTU, atuando como um escravo Modbus para o controlador de quarto. Além disso, oferece monitoramento e controle sobre sinais comuns da unidade de ar-condicionado, como liga/desliga, setpoint de temperatura, modo, velocidade do ventilador e posição das paletas. Também proporciona acesso a parâmetros internos avançados, como códigos de erro e informações de manutenção.
A instalação é simples, podendo ser feita em trilho DIN ou montada na parede. Graças às suas dimensões reduzidas, ocupa pouco espaço no quadro elétrico. Não é necessária fonte de alimentação externa, pois a interface é alimentada diretamente pela unidade de ar-condicionado. A configuração pode ser feita facilmente com DIP-switches ou, se preferido, via registros Modbus.
Sua melhor garantia: mais de 700.000 unidades de ar-condicionado integradas!
Benefícios:
- Integração confiável do sistema de ar-condicionado
- Instalação simples e comissionamento rápido
- Proporciona conforto e economia de energia
CLIQUE AQUI para acessar soluções Intesis.
A nanoGrid utiliza gateways Modbus da Intesis para integrar sistemas de ar-condicionado em seus projetos de gestão de energia, possibilitando um controle remoto eficiente de HVAC em lojas de varejo e escritórios. Especializada em gestão de instalações sustentáveis, oferece uma plataforma global de gestão energética para monitoramento detalhado e controle ideal das operações de seus clientes, de acordo com diretrizes internacionais de sustentabilidade.
Gestão para Empresas Multi-Localizadas
Com sede na Bélgica, combinam especializações em gestão energética, como instalação, monitoramento, desenvolvimento de hardware e software, além de consultoria e relatórios. Isso permite que clientes otimizem continuamente o consumo de energia e melhorem seus perfis energéticos. Parte dos serviços da nanoGrid inclui o controle remoto de utilidades de HVAC em diversas instalações de seus clientes, proporcionando conforto e segurança.
Por que Escolher a Solução Intesis?
A nanoGrid optou pelos produtos Intesis por sua facilidade de uso, funcionalidade quase plug-and-play e compatibilidade com diversas marcas de ar-condicionado, como Fujitsu, Toshiba, Mitsubishi, Daikin, Hitachi e Midea. Através do protocolo Modbus, os gateways da Intesis conectam-se ao controlador e registrador de dados da nanoGrid, facilitando o gerenciamento remoto da temperatura dos ACs e evitando consumo desnecessário fora do horário comercial.
Resultados e Benefícios
Através de comandos específicos programados no software da nanoGrid, os gateways Intesis traduzem ordens para os controladores dos ACs, possibilitando ajustes de temperatura e liga/desliga. Isso permite uma economia de energia de até 45%, evitando consumo durante horários de fechamento. O monitoramento remoto permite alertas em tempo real para manutenção preventiva eficaz.
Benefícios:
- Economia de energia de até 45%
- Evita consumo desnecessário durante horários de fechamento
- Monitoramento remoto de variáveis críticas, como temperatura e status ON/OFF do ar-condicionado
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Uma grande casa de estilo Eduardiano em um dos bairros residenciais mais desejados de Londres foi modernizada para o século 21 com ampla automação e a criação de um porão de 200 m², que inclui uma adega, piscina, simulador de golfe, cinema em casa e elevador para carros. Esta casa é energeticamente eficiente em sua essência, projetada e construída em 1902 por William Willett, pioneiro no Horário de Verão. Por isso, foi apropriado que Andrew Ward, da Wave Controls, fosse escolhido para instalar um sistema de automação baseado em KNX para gerenciar a iluminação, cortinas, aquecimento e refrigeração, sistema audiovisual, entre outros.
“Desenvolvemos um sistema KNX que exibe o status de todas as funcionalidades automatizadas, além da temperatura de cada cômodo.”
Andrew Ward - Wave Controls Ltd
O cliente desejava uma casa fácil de operar, com controle intuitivo e simples, incluindo desligamento automático das luzes em quartos vazios e restrição de Wi-Fi para dispositivos infantis, mas acesso total para os pais. Para manter a estética desejada, os televisores e equipamentos audiovisuais foram escondidos atrás de painéis móveis, e os alto-falantes foram integrados ao teto.
Andrew explica: “Desenvolvemos uma solução com o Gira HomeServer para visualização de todo o sistema KNX, permitindo ao cliente monitorar e ajustar o status e intensidade das luzes, posição das persianas, temperatura e modo de operação dos sistemas de aquecimento e resfriamento em todos os cômodos.”
No porão, detectores de movimento ativam uma cena de iluminação agradável ao entrar, desligando todos os oito ambientes quando estão vazios.
A iluminação automática também cobre áreas externas, incluindo os jardins da frente e de trás. Para segurança, uma passagem lateral é protegida por luzes ativadas por movimento, com alertas enviados ao proprietário sempre que são ativadas. Todos os circuitos de iluminação foram ajustados para 80% de brilho através dos dimmers KNX, o que é quase imperceptível ao olho humano, especialmente em ambientes com várias luzes, mas gera uma economia significativa de energia. A rede inclui mais de 150 circuitos de iluminação, 15 zonas de aquecimento e resfriamento, cortinas e persianas motorizadas em cada janela, entre muitas outras funcionalidades automatizadas, todas controladas pelo sistema KNX.
“Este é um dos maiores projetos residenciais que já realizamos. Para alcançar os altos níveis de integração, usamos 14 gateways Intesis, conectando perfeitamente o ar-condicionado, iluminação e entretenimento ao sistema. Também utilizamos o HomeServer para criar uma interface gráfica personalizada, garantindo um controle intuitivo e simples para um sistema sofisticado.”
Andrew Ward - Wave Controls Ltd
A Intesis, uma linha de tecnologias de automação predial da HMS Industrial Networks, oferece soluções que permitem a automação de processos isolados ou a combinação de sistemas para controle de edifícios inteiros e outras instalações, como pontes, túneis e centros de transporte.
Efeitos da Integração:
- Eficiência Energética: A eficiência energética foi incorporada ao sistema, ajustando automaticamente o uso de energia e otimizando o consumo
- Infraestrutura Completa: Inclui uma piscina no porão, simulador de golfe e cinema em casa, criando uma área de lazer sofisticada e funcional
- Estética Preservada: Os equipamentos estão escondidos atrás de painéis móveis, mantendo a aparência clássica do imóvel e integrando a tecnologia ao design original da casa
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A MT Distribuzione, com uma visão voltada para sustentabilidade, inovação e eficiência energética, construiu sua nova sede, “BTrade26”, para alinhar-se aos seus valores e à sua experiência em automação de edifícios. Esse edifício de última geração foi desenvolvido para superar as limitações do prédio anterior e promover práticas ambientais mais responsáveis.
Conforme o CEO e coordenador do projeto, Tiziano Mantello, “Recomendamos o uso de produtos KNX, o padrão global para automação inteligente de edifícios, perfeito para criar estruturas de zero emissões.” Essa dedicação à sustentabilidade rendeu ao BTrade26 o prestigiado Prêmio KNX 2024 na categoria Sustentabilidade.
Integração Eficiente
A MT Distribuzione escolheu os produtos Intesis devido à sua compatibilidade com o sistema avançado de automação do BTrade26, baseado no padrão KNX. Os gateways Intesis permitem o gerenciamento eficiente dos sistemas HVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e VMC (Ventilação Mecânica Controlada). Integrados ao sistema KNX, os gateways foram fundamentais para que o edifício alcançasse o status de Edifício de Energia Quase Zero (NZEB) e classificação A4, a mais alta possível em eficiência energética.
Tiziano Mantello destacou: “Integrar Intesis ao nosso sistema KNX foi essencial para alcançar a excelência energética A4 NZEB.” Essa solução eleva o BTrade26 a um modelo de sustentabilidade avançada, e os produtos Intesis, com mais de 25 anos de experiência no mercado, demonstraram a robustez necessária para atender às demandas do projeto a longo prazo.
Benefícios e Versatilidade
A confiabilidade e flexibilidade dos gateways Intesis foram decisivas para MT Distribuzione, pois permitem a integração com diversas marcas e protocolos de HVAC, possibilitando atualizações futuras. A interface intuitiva e o processo de integração simplificado atenderam ao objetivo da MT Distribuzione de criar um sistema de gerenciamento de edifícios eficiente e de fácil uso.
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A escolha do switch correto é fundamental para garantir a eficiência, segurança e escalabilidade de uma rede industrial. Neste guia, abordaremos os principais aspectos que devem ser considerados na seleção de um switch, incluindo segurança, tipos de switches, portas, velocidade, comunicação wireless, montagem e condições ambientais.
Tipos de equipamento
Switches não gerenciáveis
Os switches não gerenciáveis são uma opção básica e econômica para redes industriais. Entretanto, eles possuem limitações significativas em termos de segurança e gerenciamento:
- Ausência de Endereço de Rede: Os switches não gerenciáveis não possuem um endereço de rede, o que impossibilita seu monitoramento ou controle remoto. Como não podem ser monitorados remotamente, não há como desligar uma porta em caso de falha ou ataque cibernético.
- Falta de Opções de Customização de Segurança: Não oferecem suporte para configuração de segurança, como autenticação de portas ou VLANs, o que os torna vulneráveis em ambientes onde a segurança é crítica.
Switches Gerenciáveis
Os switches gerenciáveis são ideais para redes industriais que exigem um nível elevado de controle e segurança:
- Monitoramento e Controle Remoto: Esses switches podem ser configurados e monitorados tanto localmente quanto remotamente, permitindo ações como desligar portas em caso de necessidade.
- Configuração de "Traps": Suporte para traps SNMP, que enviam mensagens de diagnóstico em caso de falhas ou eventos específicos.
- Segurança Avançada: Oferecem múltiplos níveis de segurança, incluindo autenticação de acesso, configuração de VLANs, e suporte a redundância, o que é essencial para proteger a rede contra acessos não autorizados e aprimorar a disponibilidade.
Layer 2 ou Layer 3?
Switches Layer 2
Os switches Layer 2 são amplamente utilizados em aplicações industriais devido à sua simplicidade e eficiência na conexão de dispositivos dentro de uma mesma rede. Eles operam na camada de enlace (camada 2 do modelo OSI) e são responsáveis pelo encaminhamento de pacotes baseados em endereços MAC.
Switches Layer 3
Os switches Layer 3, por outro lado, têm a capacidade de realizar o roteamento entre diferentes redes, operando tanto na camada de enlace quanto na camada de rede (camada 3 do modelo OSI). Eles são utilizados em redes onde há necessidade de segmentação de tráfego entre diferentes sub-redes, oferecendo uma camada adicional de controle e segurança.
- Firewall Integrado: Em algumas implementações, switches Layer 3 podem integrar funções de firewall, controlando o tráfego nas camadas 3 e superiores, evitando comunicações indevidas e aumentando a segurança da rede.
Portas Necessárias
A quantidade e o tipo de portas disponíveis em um switch são aspectos cruciais na sua escolha:
- Conexões de Dispositivos: Cada dispositivo conectado ao switch requer uma porta Ethernet. É importante prever a quantidade de portas necessárias com base na quantidade de dispositivos na vizinhança do switch.
- Conexão com a Rede Principal: Geralmente, os switches se conectam à rede principal através de uma porta "uplink", que pode ser utilizada para interligar switches ou roteadores.
- Portas Sobressalentes: É aconselhável sempre incluir algumas portas adicionais para manutenção, diagnósticos e expansão futura.
Tipo de Portas
Portas de Cobre
As portas de cobre, utilizando conectores RJ45, são as mais comuns em redes industriais:
- Distância: Suportam distâncias de até 100 metros, independentemente da velocidade.
- Interferência: São mais sensíveis a interferências eletromagnéticas, o que pode ser um fator limitante em ambientes industriais ruidosos.
- Aplicações Especiais: Em áreas com alta vibração ou exposição a líquidos, conectores M12 podem ser preferidos.
Portas de Fibra Óptica
Para aplicações que exigem maior distância ou imunidade a ruídos, as portas de fibra óptica são uma excelente escolha:
- Conectores: Vários tipos de conectores estão disponíveis, como SC, LC, ST e MTRJ.
- Modos: Pode-se optar entre fibra multimodo ou monomodo, dependendo da aplicação e da distância entre os dispositivos.
- Imunidade a Interferências: A fibra óptica é imune a ruídos eletromagnéticos, o que a torna ideal para ambientes industriais severos.
Velocidade das Portas
A velocidade das portas do switch deve ser escolhida com base nas necessidades específicas da aplicação:
- Opções de Velocidade: As velocidades mais comuns são 10/100/1000 Mbps, mas também existem opções de 2.5 Gbps, 10Gbps e superiores.
- Impacto na Rede: Velocidades muito baixas podem causar gargalos, comprometendo a performance de aplicações críticas. Por outro lado, velocidades excessivamente altas podem resultar em custos desnecessários.
Comunicação Wireless
A comunicação wireless é uma alternativa quando o uso de cabos ou fibras ópticas não é viável:
- Aplicações Móveis ou Ambientes Restritos: Ideal para instalações móveis, áreas com barreiras físicas ou prédios históricos onde a instalação de cabos é difícil.
- Limitações: Existem limitações quanto à velocidade, número de nós e distância, que podem ser mitigadas com o uso de repetidores.
- Segurança: A segurança dos dados em redes wireless deve ser cuidadosamente considerada, especialmente em ambientes industriais.
Opções de Montagem
A montagem dos switches também deve ser cuidadosamente planejada de acordo com o ambiente:
- Rack: Ideal para data centers e instalações organizadas, oferecendo fácil manutenção e gestão de cabos.
- Trilho DIN: Adequado para espaços limitados ou integração com outros equipamentos de controle, como PLCs, garantindo proteção contra poeira e umidade.
- Parede: Utilizado em ambientes industriais adversos, com alta vibração ou umidade, exigindo switches com proteção IP65 ou IP67 para maior resistência.
Condições Ambientais
As condições ambientais onde o switch será instalado podem influenciar a escolha do equipamento:
- Fonte de Alimentação: Verifique se uma fonte de alimentação redundante é necessária e se há necessidade de suporte a PoE (Power over Ethernet).
- Temperatura e Umidade: Certifique-se de que o switch suporta as temperaturas operacionais esperadas.
- Ambientes Corrosivos: Para ambientes com presença de gases corrosivos ou maresia, é essencial escolher switches com proteção adequada.
- Condições Adversas: Em ambientes industriais, switches IP65/IP67 são recomendados para proteger contra poeira, água e vibrações.
A escolha do switch ideal para sua rede industrial deve considerar uma ampla gama de fatores, desde as necessidades de segurança e acesso até as condições ambientais. Com uma análise cuidadosa, é possível selecionar o switch que proporcionará a melhor performance, confiabilidade e segurança para a sua rede industrial. Para especificar o hardware correto para a aplicação, você pode contar com o time de suporte técnico da Baumier!
Ana Nogueira - Especialista em Redes Industriais
Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança cibernética se tornou uma prioridade estratégica para organizações de todos os setores.
As ameaças cibernéticas estão em constante evolução, e proteger a rede da sua empresa exige uma abordagem proativa e informada.
Hoje, vamos abordar cinco dicas essenciais para proteger sua rede contra ataques cibernéticos, garantindo a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados.
Segmente Sua Rede
A segmentação de rede é uma das estratégias mais eficazes para mitigar o risco de ataques cibernéticos. Ao dividir a rede em sub-redes menores e isoladas, você limita o acesso dos invasores a apenas uma parte do sistema, dificultando a propagação de ameaças.
Em ambientes industriais, por exemplo, a segmentação ajuda a isolar redes OT (Tecnologia Operacional) das redes IT (Tecnologia da Informação), reduzindo o risco de um ataque comprometer sistemas críticos de produção.
A implementação de VLANs (Virtual Local Area Networks) e a utilização de firewalls de nova geração em pontos de segmentação ajudam a controlar o tráfego entre as sub-redes, bloqueando acessos não autorizados e monitorando atividades suspeitas.
Implemente Políticas de Controle de Acesso Rigorosas
O controle de acesso é uma medida fundamental para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso a determinadas partes da rede. Isso inclui a utilização de autenticação multifator (MFA), que adiciona uma camada extra de segurança além da senha.
Outro aspecto importante é o princípio do menor privilégio, que garante que os usuários tenham apenas as permissões necessárias para realizar suas tarefas. Por exemplo, funcionários que não precisam acessar informações sensíveis não devem ter permissão para fazê-lo.
A revisão regular das permissões e o monitoramento dos acessos também são práticas essenciais para detectar e mitigar ameaças internas.
Atualize e Patch seus Sistemas Regularmente
Manter todos os sistemas, softwares e dispositivos atualizados é crucial para proteger sua rede contra vulnerabilidades conhecidas. Muitas vezes, invasores exploram falhas de segurança em softwares desatualizados para obter acesso não autorizado à rede. As atualizações e patches de segurança são lançados precisamente para corrigir essas falhas, e é essencial aplicá-los assim que disponíveis.
É importante manter um inventário atualizado de todos os dispositivos conectados à rede, garantindo que nenhum equipamento vulnerável fique esquecido. Isso inclui não apenas computadores e servidores, mas também dispositivos IoT, que muitas vezes são alvos de ataques devido à falta de atualizações.
Realize Monitoramento Contínuo e Resposta a Incidentes
O monitoramento contínuo da rede permite a detecção precoce de atividades anômalas que podem indicar um ataque em andamento. Ferramentas como SIEM (Security Information and Event Management) coletam e analisam logs de eventos em tempo real, fornecendo visibilidade sobre o comportamento da rede e alertando sobre possíveis incidentes de segurança.
Além do monitoramento, é essencial ter um plano de resposta a incidentes bem definido. Isso inclui identificar rapidamente a origem do ataque, isolar a parte comprometida da rede, notificar as partes interessadas e iniciar a recuperação.
A simulação regular de cenários de ataque ajuda a equipe de TI a se preparar melhor para situações reais, minimizando o impacto de eventuais incidentes.
Eduque e Treine seus Colaboradores
Dentre todas as dicas, essa é uma das mais importantes!
A conscientização dos colaboradores é uma das primeiras linhas de defesa contra ataques cibernéticos. Muitas vezes, os ataques bem-sucedidos começam com a exploração de uma falha humana, como o clique em um link de phishing ou o uso de uma senha fraca.
Investir em programas de treinamento regulares, que abordem desde práticas básicas de segurança até a identificação de ameaças sofisticadas, é crucial para reduzir esses riscos. Incentive seus colaboradores a relatar atividades suspeitas e mantenha-os informados sobre as últimas técnicas de ataque que podem ser direcionadas à sua organização!
Proteger sua rede contra ataques cibernéticos é um desafio contínuo que exige a combinação de diversas estratégias. Ao segmentar sua rede, controlar rigorosamente os acessos, manter sistemas atualizados, monitorar atividades e treinar sua equipe, você fortalece as defesas da sua organização contra as ameaças cibernéticas que estão em constante evolução.
A segurança cibernética não é apenas uma responsabilidade da equipe de TI, mas de toda a organização. Adotar essas práticas proativamente pode ser a diferença entre um incidente bem gerido e uma violação catastrófica.
Imagina que você está caminhando por uma fábrica moderna, onde robôs, máquinas e sistemas de controle interagem em perfeita harmonia. Esse cenário é o que chamamos de Indústria 4.0, onde o digital e o físico se entrelaçam para criar um ambiente mais eficiente e conectado. Mas, como em toda grande revolução, também surgem novos desafios. E, neste caso, as ameaças cibernéticas são o grande vilão da história.
Com a integração crescente de tecnologia, as indústrias se tornaram alvos tentadores para ataques cibernéticos. Vamos explorar os perigos que rondam essas operações e entender como proteger esse ecossistema vital.
A face oculta da Indústria 4.0
A tecnologia trouxe avanços incríveis, mas também expôs as indústrias a uma nova era de ameaças. Imagine o ransomware, por exemplo. Esse tipo de ataque é como um sequestro digital: seus dados são criptografados e os criminosos pedem resgate para liberá-los.
Você já ouviu falar dos ataques WannaCry e NotPetya? Eles paralisaram indústrias inteiras ao redor do mundo, deixando prejuízos gigantescos.
O que torna esses ataques tão perigosos é a sua capacidade de se espalhar rapidamente e evitar detecções. Além disso, os cibercriminosos não se limitam a apenas criptografar dados, eles podem roubar propriedade intelectual, sabotar processos e até mesmo espionar a produção. Ataques avançados e persistentes, conhecidos como APTs, podem se esconder em sistemas por meses, até anos, esperando o momento certo para agir.
O elo mais fraco
Não é só a tecnologia que está em risco. Os humanos são o elo mais fraco na segurança cibernética.
Ataques de phishing, onde um e-mail falso engana o destinatário para clicar em um link malicioso, são comuns. Com o uso de deepfakes e outras técnicas sofisticadas de engenharia social, esses ataques se tornam ainda mais difíceis de detectar e impedir.
A armadilha dos dispositivos IoT
E o que dizer dos dispositivos IoT (Internet das Coisas)?
Um dispositivo comprometido pode ser usado para espionar ou até causar danos físicos. E não para por aí: através de ataques à cadeia de suprimentos, hackers podem acessar sistemas críticos das indústrias, comprometendo fornecedores para atingir seus alvos principais.
As consequências de um ataque cibernético vão muito além de prejuízos financeiros. A reputação de uma empresa pode ser destruída, a produção pode ser interrompida, e a segurança de trabalhadores e do ambiente pode ser colocada em risco. Empresas que não cumprem as normas de segurança cibernética podem enfrentar multas pesadas, agravando ainda mais a situação.
Como se proteger
Então, como as indústrias podem se proteger?
Uma estratégia eficaz começa com a segmentação de redes, dividindo a rede em zonas de segurança para limitar o alcance de um ataque. Manter os sistemas atualizados e realizar backups regulares são práticas essenciais.
Mas a tecnologia sozinha não é suficiente. Todos os funcionários, desde a linha de produção até a diretoria, precisam estar cientes dos riscos e preparados para lidar com eles. Investir em treinamentos e conscientização é fundamental para criar uma cultura de segurança.
Ter um plano de resposta a incidentes robusto e testado regularmente pode fazer toda a diferença em uma crise. E, claro, contar com especialistas em segurança cibernética para implementar as melhores práticas e realizar avaliações periódicas é crucial.
O futuro da cibersegurança industrial
A segurança cibernética é um campo que evolui rapidamente, assim como as tecnologias que a indústria utiliza. A inteligência artificial e o machine learning, por exemplo, oferecem novas maneiras de detectar e responder a ameaças em tempo real. A colaboração entre empresas, governos e universidades também é vital para desenvolver soluções inovadoras e compartilhar informações sobre novas ameaças.
Implementar tecnologias emergentes como blockchain pode ajudar a garantir a integridade dos dados e a transparência das transações, criando novas barreiras contra ataques. Automação de processos de segurança também promete aumentar a eficiência e a velocidade de resposta a incidentes.
Uma prioridade estratégica
No fim das contas, a cibersegurança industrial não é apenas uma questão técnica, mas uma prioridade estratégica. Ao adotar uma abordagem proativa e adaptável, as empresas podem proteger seus ativos, garantir a continuidade das operações e construir um futuro mais seguro.
Com uma combinação de tecnologias avançadas, treinamento constante e uma cultura de segurança robusta, as indústrias estarão mais preparadas para enfrentar as ameaças cibernéticas e, assim, fortalecer a confiança de clientes, investidores e parceiros. Dessa forma, a inovação pode continuar a florescer em um ambiente protegido e resiliente.
Hoje, falaremos sobre a famosa "Convergência IT/OT"!
Nos últimos anos, a indústria tem passado por uma transformação significativa, impulsionada pela convergência entre as redes de Tecnologia da Informação (TI) e as redes de Tecnologia Operacional (TO). Essa integração é um passo crucial para a criação de fábricas inteligentes e para a implementação da Indústria 4.0, permitindo a comunicação em tempo real entre dispositivos, sistemas e processos produtivos. No entanto, essa convergência traz consigo uma série de desafios técnicos, culturais e de segurança que devem ser abordados para garantir o sucesso da integração.
Neste artigo, traremos os principais desafios e oportunidades da integração dessas duas redes, apresentando um exemplo tátil para cada uma das situações.
Desafios da Integração
Diferenças Culturais e Organizacionais
Um dos principais desafios na integração de redes industriais com sistemas de TI é a diferença cultural entre as equipes de TI e TO. Enquanto a TI é geralmente focada em segurança de dados, atualizações frequentes e flexibilidade, a TO prioriza a continuidade operacional, estabilidade e confiabilidade. Essa diferença de prioridades pode gerar conflitos durante a implementação de soluções integradas.
Em uma fábrica de automóveis, a equipe de TO pode resistir a atualizações de software propostas pela TI, temendo que isso interrompa a produção. Por outro lado, a TI pode considerar essas atualizações essenciais para corrigir vulnerabilidades de segurança. Para superar essa barreira, é necessário um esforço colaborativo, onde ambas as equipes compreendam as necessidades e restrições da outra.
Complexidade Técnica
A convergência de TI e TO envolve a integração de sistemas e protocolos que, historicamente, operaram de forma independente. Protocolos de comunicação usados em redes industriais, como Modbus, Profibus e EtherNet/IP, têm requisitos específicos de latência e confiabilidade que nem sempre são compatíveis com as práticas de TI, como a rede baseada em IP.
Uma planta de processamento de alimentos que decide implementar um sistema de monitoramento em tempo real das condições de temperatura e umidade pode enfrentar dificuldades ao integrar sensores baseados em Modbus com sistemas de TI baseados em Ethernet. Essa integração requer o uso de gateways e conversores de protocolo que nem sempre oferecem a latência necessária para operações críticas.
Segurança Cibernética
A integração das redes de TI com TO expande a superfície de ataque de uma organização, tornando as operações industriais mais vulneráveis a ciberataques. Sistemas que antes eram isolados e protegidos por sua obscuridade agora estão conectados à internet, o que exige novas abordagens de segurança.
Um incidente em uma refinaria de petróleo onde um ataque cibernético conseguiu alterar os parâmetros de operação de uma unidade de destilação, resultando em uma falha operacional grave. Esse tipo de incidente ressalta a importância de implementar firewalls de nova geração específicos para redes industriais e segmentação de rede para limitar o acesso a sistemas críticos.
Oportunidades da Integração
Aumento da Eficiência Operacional
A integração de redes industriais com sistemas de TI permite a coleta e análise de dados em tempo real, possibilitando a otimização dos processos produtivos e a redução de desperdícios. Essa integração também facilita a manutenção preditiva, onde problemas potenciais são identificados e corrigidos antes que possam causar falhas.
Em uma fábrica de produtos químicos, sensores integrados às redes de TI podem monitorar continuamente a qualidade dos produtos e ajustar automaticamente os parâmetros de produção para manter a conformidade com os padrões de qualidade. Isso não apenas melhora a eficiência, mas também reduz os custos com matérias-primas.
Melhoria da Segurança Operacional
Sistemas integrados podem monitorar continuamente as condições dos equipamentos e detectar anomalias que poderiam indicar uma falha iminente, permitindo a intervenção antes que ocorra um acidente.
Em uma planta de energia, sistemas integrados de monitoramento podem identificar flutuações anormais na pressão de uma caldeira e acionar alarmes preventivos, permitindo que a equipe técnica tome medidas corretivas antes que ocorra um acidente grave.
Capacidades de Análise Avançada
A integração de dados abre novas possibilidades para a aplicação de análises avançadas, como aprendizado de máquina e inteligência artificial, para prever tendências, otimizar processos e melhorar a tomada de decisões.
Uma fábrica de eletrônicos pode utilizar a integração de dados para analisar o desempenho de suas linhas de produção e prever falhas em equipamentos com base em padrões históricos. Isso permite que a empresa agende manutenções de forma proativa, minimizando o tempo de inatividade e os custos associados.
A integração de redes industriais é uma tendência inevitável na evolução das operações industriais. Embora os desafios sejam significativos, as oportunidades que surgem dessa convergência são igualmente promissoras. Ao abordar as barreiras culturais, técnicas e de segurança, as empresas podem aproveitar os benefícios de uma operação mais eficiente, segura e inteligente.
A chave para o sucesso está na colaboração entre as equipes de TI e TO, na adoção de novas tecnologias e na implementação de estratégias de segurança robustas. Em um mundo cada vez mais conectado, aqueles que conseguirem integrar com sucesso seus sistemas de TI e TO estarão melhor posicionados para liderar a indústria do futuro.
Antes de discutir a segurança, é fundamental entender o que são os sistemas SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) e PLC (Programmable Logic Controller). SCADA é um sistema de software e hardware utilizado para monitorar e controlar processos industriais em tempo real. PLCs são computadores industriais programáveis que controlam máquinas e processos.
A segurança de SCADA e PLC é crucial devido ao impacto em processos críticos, onde um ataque a esses sistemas pode levar à interrupção de processos essenciais, resultando em perdas financeiras significativas e, em alguns casos, em riscos à segurança de pessoas e ao meio ambiente. Além disso, as consequências em larga escala de um ataque bem-sucedido podem afetar não apenas uma única empresa, mas também toda uma cadeia de suprimentos!
As principais ameaças incluem ataques direcionados, onde hackers visam especificamente esses sistemas para causar disrupção ou obter informações confidenciais. Malware, como vírus, worms e outros tipos, pode infectar esses sistemas, causando danos e interrupções.
Ataques de engenharia social, que exploram a confiança humana, como phishing e pretexting, são frequentemente utilizados para obter acesso não autorizado a esses sistemas. Além de tudo isso que já citamos, vulnerabilidades em protocolos de comunicação podem ser exploradas por atacantes.
Hoje, os desafios na segurança cibernética industrial são significativos.
Muitos desses sistemas são antigos e utilizam tecnologias obsoletas, dificultando a implementação de medidas de segurança modernas. A complexidade desses sistemas, com diversos componentes interconectados, torna a segurança mais desafiadora. A falta de visibilidade sobre a rede industrial também dificulta a detecção de ameaças.
Para melhorar a segurança, algumas das melhores práticas incluem a segmentação de redes, isolando os sistemas SCADA e PLC da rede corporativa.
Vamos explorar como a microsegmentação pode garantir a continuidade operacional e proteger nossas infraestruturas críticas. Para começar, falaremos um pouco sobre “A Importância da Segurança em SCADA e PLC”. Vamos nessa!
Imagine um cenário onde uma usina de energia ou uma fábrica automotiva que utiliza SCADA para monitorar e controlar suas operações sofre um ataque cibernético. Um hacker conseguiu acesso, e agora, pode manipular os sistemas e causar apagões ou danos às máquinas.
As consequências podem ser catastróficas, desde grandes perdas financeiras até riscos sérios à segurança de pessoas e ao meio ambiente. Sistemas SCADA e PLC, são agentes que controlam esses processos, e, são frequentemente alvos de ataques sofisticados, como malware e engenharia social. Por isso, é vital adotar práticas robustas de segurança.
Pensando nessa situação, como definir um protocolo de comunicação para me auxiliar?
Assim como toda e qualquer outra tecnologia, os protocolos de comunicação industrial são incríveis, são a espinha dorsal da proteção de SCADA e PLC, mas também, oferecem vulnerabilidades. Por isso, é crucial entender as melhores práticas de segurança para cada um.
Modbus, um protocolo amplamente usado, e apesar disso, pode ser suscetível a ataques se não for criptografado. A criptografia garante que os dados trocados entre dispositivos permaneçam confidenciais.
A implementação de firewalls industriais de nova geração é outra linha de defesa essencial. Diferentes dos firewalls tradicionais, os industriais possuem funcionalidades específicas como a criação de zonas de segurança.
Em uma fábrica, um firewall industrial de nova geração pode segmentar a rede, de modo que uma área comprometida não afete outras. Ele também pode bloquear tráfego indesejado, permitindo apenas o necessário para as operações.
Com a migração de sistemas SCADA para a nuvem, a segurança na nuvem se torna cada vez mais importante. A escolha entre nuvem pública, privada ou híbrida impacta diretamente na segurança da sua rede de comunicação!
Uma boa prática ao iniciar o processo de migrar dados para a nuvem é, criptografar todas as informações e implementar controles de acesso rigorosos para garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar esses dados.
Para proteger nossos sistemas, devemos implementar algumas práticas fundamentais:
- Dividir a rede em segmentos menores para isolar partes críticas e limitar a propagação de ataques
- Manter todos os sistemas atualizados para corrigir vulnerabilidades
- Garantir que apenas pessoal autorizado tenha acesso aos sistemas
- Utilizar ferramentas de monitoramento para detectar atividades suspeitas
- Estar preparado para responder rapidamente a qualquer incidente
- Educar todos os colaboradores sobre práticas de segurança cibernética
Analisar ataques reais pode nos ensinar muito. Casos como o ataque à usina nuclear do Irã e à rede elétrica ucraniana nos mostram as táticas usadas pelos hackers e como podemos nos defender.
Um exemplo perfeito para o tema é o ataque à usina nuclear do Irã, conhecido como Stuxnet, utilizou malware sofisticado para danificar centrífugas de enriquecimento de urânio. Analisar este caso ajuda a compreender a necessidade de segmentação e criptografia robusta.
Para garantir a continuidade operacional, a resiliência é fundamental. Isso significa que um sistema deve ser capaz de se recuperar rapidamente de ataques, falhas ou desastres, minimizando o tempo de inatividade e perdas financeiras. Ter um plano de recuperação que inclui backups regulares e testes de recuperação para garantir que possa voltar a operar rapidamente.
Finalmente, a microsegmentação é uma estratégia de segurança que divide a rede em segmentos ainda menores, isolando dispositivos, aplicativos e dados isolando as máquinas críticas, de modo que, se uma área for comprometida, o resto da operação permaneça segura.
Integrar essas práticas de segurança, como protocolos seguros, firewalls industriais de nova geração, segurança em nuvem, resiliência de redes e microsegmentação, é essencial para criar um ambiente industrial seguro e resiliente. Continue investindo em tecnologias avançadas, treinamento contínuo e colaboração intersetorial para enfrentar os desafios da segurança cibernética industrial.
Mesmo que sofra um ataque, a combinação desses elementos permitirá que isole o problema rapidamente, mantenha a maioria das operações funcionando e recupere rapidamente as áreas afetadas.
E assim, garantimos a continuidade e segurança das operações, protegendo tanto os ativos quanto as pessoas envolvidas.
Bom, é isso pessoal!Creio que tenha conseguido alcançar o objetivo inicial deste artigo, que era transmitir um pouco do que é um SCADA e um PLC, que tanto vemos falar por aí, além de, compartilhar algumas dicas de segurança cibernética para protegê-los.
Glossário
- SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition
- PLC - Programmable Logic Controller
- MALWARE - Software malicioso projetado para danificar, explorar ou desativar computadores e sistemas
- WORMS - Tipo de malware que se replica automaticamente e se espalha por redes sem a necessidade de intervenção humana
- PHISHING - Técnica de engenharia social usada para enganar indivíduos a fornecer informações sensíveis, como senhas e dados bancários
- PRETEXTING - Técnica de manipulação onde o atacante finge ser outra pessoa para obter informações confidenciais
Introdução aos Firewalls
Um firewall é um sistema de segurança de rede essencial que monitora e controla o tráfego de rede com base em regras de segurança pré-definidas. Sua importância na segurança de rede é indiscutível, pois ele protege redes internas de ameaças externas, previne acessos não autorizados e garante a integridade e confidencialidade dos dados.
Desde o final dos anos 80, quando surgiram os primeiros firewalls de filtragem de pacotes, até os anos 90, com a introdução dos firewalls stateful, e os anos 2000, com o advento dos firewalls de próxima geração (NGFWs), a evolução dos firewalls tem sido constante. Cada etapa dessa evolução trouxe melhorias significativas na forma como as redes são protegidas.
Funcionamento dos Firewalls Tradicionais
Os firewalls tradicionais operam principalmente por meio da filtragem de pacotes e da monitoração do estado das conexões de rede. A filtragem de pacotes envolve a inspeção dos cabeçalhos dos pacotes de dados para decidir se o tráfego deve ser permitido ou bloqueado. Já os firewalls stateful monitoram o estado das conexões de rede, o que permite uma análise mais detalhada e precisa do tráfego.
Existem dois tipos principais de firewalls tradicionais: os stateless e os stateful. Os firewalls stateless avaliam cada pacote de dados isoladamente, sem considerar informações sobre pacotes anteriores, enquanto os firewalls stateful mantêm informações sobre o estado das conexões, permitindo decisões de segurança mais informadas e precisas.
Limitações dos Firewalls Tradicionais
Na era moderna, os firewalls tradicionais enfrentam vários desafios. Uma das principais limitações é a incapacidade de inspecionar tráfego criptografado, o que pode esconder atividades maliciosas. Além disso, eles têm dificuldade em proporcionar visibilidade em aplicações modernas e no tráfego web dinâmico. Exemplos de ameaças que os firewalls tradicionais podem não detectar eficazmente incluem malware avançado, ataques de dia zero e ameaças internas.
Conceito de Next Generation Firewall (NGFW)
Os Next Generation Firewalls (NGFWs) surgiram como uma evolução dos firewalls tradicionais, integrando funcionalidades avançadas como inspeção profunda de pacotes, prevenção de intrusões e controle de aplicações. Estas características permitem uma análise mais detalhada e precisa do tráfego de rede, proporcionando uma camada extra de segurança.
Os NGFWs diferenciam-se dos firewalls tradicionais pela sua capacidade de realizar inspeção profunda de pacotes (DPI), integrar sistemas de prevenção de intrusões (IPS) e oferecer controle granular de aplicações. Essas funcionalidades adicionais tornam os NGFWs mais eficazes na detecção e prevenção de ameaças modernas.
Principais Diferenças entre NGFW e Firewalls Tradicionais
A principal diferença entre os NGFWs e os firewalls tradicionais está na profundidade da inspeção realizada. Enquanto os firewalls tradicionais se limitam à inspeção básica dos cabeçalhos dos pacotes, os NGFWs vão além, realizando uma inspeção detalhada até o nível de aplicação. Além disso, os NGFWs utilizam inteligência artificial, aprendizado de máquina e feeds de ameaças em tempo real para melhorar a detecção de ameaças.
Capacidades Avançadas dos NGFWs
Os NGFWs oferecem capacidades avançadas como controle de aplicativos e políticas baseadas em aplicativos, permitindo ou bloqueando tráfego com base em regras específicas. Eles também possuem sistemas de prevenção de intrusões avançados (IPS/IDS integrados) que detectam e previnem atividades suspeitas ou maliciosas em tempo real. Além disso, os NGFWs oferecem filtragem de conteúdo e proteção contra malware avançado, bloqueando URLs maliciosas e analisando arquivos em tempo real para detectar ameaças.
Integração com Tecnologias de Segurança Adicionais
Os NGFWs podem se integrar com sistemas de prevenção de perda de dados (DLP), prevenindo a exfiltração de dados sensíveis. Eles também oferecem capacidades de monitoramento e análise de tráfego em tempo real, com ferramentas de visualização e relatórios detalhados que ajudam na análise do tráfego de rede.
Considerações de Implementação e Gerenciamento
A implementação de NGFWs deve considerar a compatibilidade com a infraestrutura existente. Embora possam exigir maior expertise para configuração e gerenciamento em comparação com os firewalls tradicionais, os benefícios em termos de segurança compensam a complexidade adicional. É importante avaliar cuidadosamente o impacto na infraestrutura e garantir que a equipe responsável esteja devidamente treinada.
Cenários de Uso e Benefícios Empresariais
Os NGFWs são especialmente vantajosos em organizações que necessitam de controle granular de aplicações e em ambientes com tráfego criptografado. Eles oferecem benefícios significativos em termos de desempenho, segurança e conformidade regulatória, melhorando a segurança geral, proporcionando maior visibilidade do tráfego e ajudando no cumprimento de regulamentações.
Tendências Futuras em Firewalls e Segurança de Rede
O futuro dos firewalls e da segurança de rede inclui a evolução dos NGFWs e a integração com tecnologias emergentes, como inteligência artificial e machine learning. Na era da computação em nuvem e da Internet das Coisas (IoT), os firewalls terão um papel crucial na proteção de ambientes de nuvem híbrida e dispositivos IoT, enfrentando novos desafios e desenvolvendo soluções inovadoras para garantir a segurança das redes.
Redigido por: Leandro Ha, Especialista de Produto, 2024
Durante a pandemia da COVID-19, os fabricantes de alimentos e bebidas trabalharam mais do que nunca para manter o fornecimento vital de alimentos.
A indústria agiu rapidamente, reduzindo as linhas de produtos às necessidades básicas e reorganizando cronogramas para manter a produção e o trabalho de manutenção planejada. Felizmente, os usuários de máquinas Redpack de empacotamento contínuo puderam ficar por dentro de possíveis falhas no equipamento por meio da tecnologia de monitoramento remoto instalada gratuitamente pela Redpack.
A tecnologia permitiu que os engenheiros da Redpack minimizassem o tempo de inatividade por meio de intervenções rápidas e precoces.
O DESAFIO:
A DEMANDA DO CONSUMIDOR COLOCA PRESSÃO SOBRE PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO
A Redpack Packaging Machinery fornece máquinas de empacotamento contínuo para uma ampla variedade de setores de manufatura, com presença particularmente forte em alimentos frescos e produtos farmacêuticos.
Fornecer suporte de primeira classe a clientes em 35 países já era um desafio antes mesmo da entrada em vigor das regras de distanciamento social. Durante a pandemia, as restrições a viagens e contato presencial tornaram as instalações e o suporte a breakdowns muito mais complicados.
Uma situação de mudança rápida também afetou a produção. Como os consumidores esperavam um fornecimento ininterrupto de alimentos e bebidas, os fabricantes estavam sob maior pressão para manter os níveis de produção. Como resultado, eles confiaram ainda mais no suporte de sua cadeia de suprimentos para ajudar a evitar paradas não planejadas e falhas de máquinas.
“O acesso remoto com o SiteManager melhora o serviço que oferecemos aos nossos clientes. Esta tecnologia fácil de usar economiza tempo, reduz custos e mantém o tempo de inatividade no mínimo. Nossa capacidade de monitorar o desempenho de nossas máquinas e ajustá-las ou reprogramá-las remotamente também nos ajuda a estender a vida útil dos equipamentos de nossos clientes. SiteManager é uma vitória para todos: geramos receitas adicionais por meio de contratos de serviço; as linhas de nossos clientes fluem com mais tranquilidade e eles obtêm um melhor retorno sobre o investimento.” – Tom Payne, Gerente Elétrico da Redpack.A SOLUÇÃO:
A TECNOLOGIA DE MANUTENÇÃO REMOTA ACELERA O CICLO DE PRODUÇÃO
A Redpack, sediada no Reino Unido, é o tipo de empresa que gosta de estar à frente do jogo. Antes da COVID, já oferecia aos seus clientes a opção de diagnóstico e suporte remotos através do SiteManager. Quando a pandemia chegou, a empresa deu um passo adiante: voluntariou-se para fornecer e acesso remoto gratuitamente com todas as novas instalações. O compromisso da Redpack era aberto: continuará a fornecer o SiteManager gratuitamente enquanto a pandemia durar.
A Redpack também acelerou seu próprio ciclo de produção, entregando um pedido de uma máquina de empacotamento em linha para máscaras faciais em sete dias. Outro pedido urgente, envolvendo um transportador de alimentação de quatro metros que permite que seus dois operadores trabalhem com segurança separados, levou apenas quatro dias para ser despachado.
O RESULTADO:
DIAGNÓSTICO INSTANTÂNEO, RESOLUÇÃO RÁPIDA, TEMPO DE INATIVIDADE MÍNIMO
O SiteManager aliviou a pressão sobre a Redpack e seus clientes. O comissionamento do equipamento é mais rápido e fácil porque as equipes de instalação agora contam com o backup online completo e suporte de programação dos técnicos da Redpack no escritório. Eles podem fazer muito mais no tempo limitado que podem passar no local com o cliente. Entram e saem mais rápido, o que significa que os fabricantes de todos os setores começam a ter retorno sobre o investimento nessas máquinas mais cedo. E os fabricantes do setor de alimentos e bebidas que precisam manter o público alimentado dormem mais tranquilos.
Eles sabem que a Redpack tem a capacidade de manter um olhar vigilante 24 horas por dia, 7 dias por semana, em seus equipamentos, se necessário. Se a Redpack detectar uma falha potencial ou um problema de manutenção, seus engenheiros podem lidar com isso imediatamente. Alguns problemas podem ser corrigidos remotamente. Outros podem ser resolvidos rapidamente no local antes de se tornarem uma falha cara que interrompe a produção.
Todos se beneficiam com o SiteManager. Os fabricantes de alimentos e bebidas mantêm suas linhas funcionando, o que mantém os supermercados bem abastecidos. A manutenção remota elimina taxas de deslocamento (as taxas do setor são normalmente de £ 1.500 por dia) e economiza tempo para a Redpack e seus clientes.
O monitoramento remoto também alimenta dados vitais de volta para a Redpack que podem ser usados para ajudar seus clientes a operarem suas linhas com mais eficiência e estenderem a vida útil de seus equipamentos. Os dados também ajudam a Redpack a refinar e otimizar o projeto de equipamentos futuros.
A Redpack descreve o SiteManager como fácil de usar, econômico e que economiza tempo. A tecnologia é tão simples de configurar e fácil de usar que não é necessário treinamento. É um gerador de receita também. O monitoramento e manutenção remotos abriram um novo fluxo de receita para a Redpack na forma de pacotes de serviço.
Fonte: https://www.secomea.com/case/redpack-packaging-machinery/
Por Suranjeeta Choudhury, Diretora de Marketing de Produto, Litmus
Resumo
Uma visão para os olhos do SOR, se me permitem o trocadilho, o Litmus Edge foi projetado para ajudá-lo a desbloquear os dados presos em seu SCADA e outros sistemas de registro: eliminando o abismo entre a Indústria 3.0 e a Indústria 4.0 de uma só vez.
Ao se integrar perfeitamente a esses sistemas, não apenas se quebram os silos que tradicionalmente impedem a análise abrangente de dados, mas também se aprimora seus recursos, garantindo que não sejam apenas repositórios de dados, mas ferramentas dinâmicas para a tomada de decisão estratégica.
Com o Litmus Edge, as organizações podem desbloquear todo o potencial de seus dados operacionais, ativando-os para insights acionáveis que impulsionam eficiência, produtividade e inovação. Essa integração é fundamental para se adaptar no cenário industrial em rápida evolução, onde a capacidade de analisar, prever e agir sobre os dados em tempo real não é mais um "diferencial". É a nova norma.
Se você está lendo isso, parabéns por ter prosperado na era da Indústria 3.0.
Introdução
Então, agora vamos lá!
O SCADA e outros Sistemas de Registro (SOR) como MES, Historiadores, ERP, CRM ou bancos de dados de séries temporais serviram como pilares da Indústria 3.0.
Você aproveitou essas ferramentas para se destacar em uma era dominada pela automação e informatização, um testamento à inovação e agilidade de sua organização.
No entanto, o alvorecer da Indústria 4.0 traz uma mudança sísmica. Iniciada pela adoção generalizada do protocolo TCP/IP na década de 1990, ela defende a troca de dados e a conectividade, exigindo uma atualização significativa do status quo. Adaptar-se a essa transição não é mais um luxo, mas uma necessidade de sobrevivência.
Suas ferramentas da Indústria 3.0, embora vitais para aproveitar os dados operacionais, agora se apresentam como sistemas fragmentados e isolados. Sua operação segmentada requer integrações complexas, códigos personalizados e alta manutenção para extrair valor substancial, apresentando assim um desafio em um cenário industrial cada vez mais interconectado.
Entre na Indústria 4.0 – e exceda seus limites. Você precisa de uma abordagem abrangente de um DataOps Industria para desbloquear os dados de OT presos nesses sistemas isolados, ativá-los e encontrar um caminho de inovação escalável em toda a sua empresa.
Este artigo leva você mais a fundo no relacionamento entre os sistemas prevalentes da Indústria 3.0 e o revolucionário Litmus Edge. Analisamos como você pode aproveitar o Litmus Edge para surfar a onda da Indústria 4.0 e mais, sem a necessidade de revisar ou abandonar suas ferramentas existentes.
O que é SCADA?
SCADA significa Supervisory Control and Data Acquisition (Sistema de Controle e Aquisição de Dados). Esses sistemas foram desenvolvidos pela primeira vez em meados do século XX, com avanços significativos ocorrendo nas décadas de 1970 e 1980.
Nascida da onda de automação da Indústria 3.0, o SCADA desempenhou um papel crucial na agilização das operações industriais, melhorando a eficiência e reduzindo o trabalho manual. Eles são vitais para monitorar e controlar processos industriais.
Os sistemas SCADA normalmente consistem em componentes de hardware e software. O hardware inclui sensores, atuadores e controladores distribuídos pelo ambiente industrial, enquanto o software fornece a interface para monitorar e controlar esses dispositivos.
Eles operam coletando dados de sensores e equipamentos em tempo real, transmitindo-os para um computador central ou servidor para processamento e análise. Os operadores podem então ver esses dados usando interfaces gráficas, permitindo-lhes monitorar as operações e tomar decisões.
Os sistemas SCADA são úteis por vários motivos: monitoramento em tempo real de processos industriais críticos, controle remoto de equipamentos industriais, parâmetros e configurações e automação básica de processos no chão de fábrica.
Por que escolher o Litmus Edge apesar de já ter um sistema SCADA?
Você pode estar usando o Ignition, Wonderware, Siemens ou qualquer outra solução SCADA, não importa. O Litmus Edge leva seus sistemas SCADA para a Indústria 4.0, oferecendo uma gama de recursos que aumentam sua funcionalidade.
Um sistema SCADA funciona como o sistema nervoso central para gerenciar e governar o maquinário de produção em um ambiente protegido. Tomemos como exemplo uma engarrafadora onde o sistema SCADA supervisiona correias transportadoras, equipamentos de envase e robôs de embalagem, garantindo que operem dentro dos parâmetros definidos. O projeto inerente exige que esses sistemas permaneçam isolados de software externo ou sistemas internos não relacionados para evitar interrupções críticas - semelhante a uma sala de controle que está fora dos limites para influências externas.
Aproveitar todo o potencial dos sistemas SCADA não é isento de desafios; requer uma combinação única de experiência sofisticada e de nicho. Engenheiros de software, por exemplo, devem dominar habilidades complexas de programação para ajustar esses sistemas - como um relojoeiro calibrando delicadamente o funcionamento interno de um relógio.
No entanto, a manufatura moderna exige uma mudança de paradigma. O impulso da indústria em direção à operação centrada em dados exige a integração de vários pontos de dados, como leituras de temperatura de uma linha de produção sensível ao calor ou a velocidade operacional de robôs de linha de montagem. O objetivo não é apenas agregar esse tesouro de dados, mas interpretá-los com precisão detalhada, traçando conexões significativas - semelhante a um analista de dados decifrando tendências a partir de um mosaico de números.
O objetivo final reside em aproveitar esses dados enriquecidos e contextualizados para prever cenários futuros, criar fluxos de trabalho mais eficientes e aprimorar o rendimento geral - tudo isso evitando qualquer interrupção operacional. É um equilíbrio delicado, semelhante a um maestro de sinfonia garantindo que cada instrumento contribua para a harmonia sem que nenhuma nota estrague a performance.
O Litmus Edge foi projetado para resolver esses desafios, permitindo que os fabricantes desbloqueiem dados armazenados em PLCs, CNCs, sistemas DCS, SCADA e vários sistemas autônomos, ativá-los no local e fornecer um método escalável e repetível para maximizar o valor dos dados de OT tanto no chão de fábrica quanto no nível empresarial.
O que é MES e Historiador?
O Manufacturing Execution System (MES) a grosso modo, é um sistema crucial baseado em software na manufatura que rastreia e gerencia a receita de processos de produção. Ele é projetado para garantir uma operação eficiente no chão de fábrica, fornecendo funções essenciais como agendamento, alocação de recursos, monitoramento de produção, gerenciamento de qualidade e análise abrangente de dados. Ao se integrar com sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP) e sistemas de controle de chão de fábrica, o MES garante um fluxo contínuo de informações em todos os níveis da manufatura, facilitando operações otimizadas e eficiência aprimorada.
Funções principais do MES:
- Agendamento e alocação de recursos para otimizar a produção
- Monitoramento de produção em tempo real para resposta imediata a problemas
- Gerenciamento de qualidade para manter os padrões do produto
- Análise de dados para tomada de decisão informada
Um historiador é um sistema de banco de dados especializado usado em ambientes de automação e controle industrial. Ele coleta, armazena e gerencia dados de séries temporais de várias fontes, como sensores, máquinas e processos. Ele registra dados históricos em intervalos regulares, permitindo que os usuários analisem o desempenho, tendências e padrões passados.
Funções principais do Historiador:
- Coleta de dados de alta velocidade
- Algoritmos de compactação para armazenamento eficiente
- Suporta ferramentas avançadas de consulta e visualização para facilitar a análise de dados e a tomada de decisão
Por que escolher o Litmus Edge apesar de já ter um MES e Historiador?
Embora os sistemas MES sejam essenciais para as operações de manufatura diárias e forneçam dados valiosos do chão de fábrica, muitas vezes carecem de recursos analíticos avançados e do contexto necessário para insights mais profundos. Da mesma forma, os dados que os historiadores coletam e armazenam de dispositivos industriais, como sistemas MES e SCADA, são cruciais. No entanto, muitas vezes falta contexto e assim não é necessariamente útil para a tomada de decisão.
É aqui que o Litmus Edge entra em jogo!
Imagine uma engarrafadora movimentada onde cada segundo de tempo de atividade é fundamental. Aqui, os historiadores desempenham o papel de arquivistas, registrando meticulosamente cada ponto de dados de execuções de produção anteriores. No entanto, se você tentar decifrar tendências futuras ou contratempos imediatos apenas desses dados históricos, a falta de análise em tempo real se torna evidente, semelhante a um historiador que se debruça sobre textos antigos sem entender o contexto atual daqueles tempos.
O Manufacturing Execution Systems (MES), atua como um gerente de chão de fábrica na planta garantindo que cada etapa da produção de garrafas - desde a moldagem por sopro até o enchimento, rotulagem e embalagem - seja executada com precisão, atendendo ao relógio de cronogramas de entrega. No entanto, este sistema muitas vezes luta quando se trata de entender os dados de uma forma que revele insights operacionais mais profundos; muito parecido com um gerente que pode coordenar a equipe de forma eficaz, mas não pode prever o impacto do trabalho de hoje no sucesso de amanhã.
Além disso, os sistemas MES podem ser como peças especializadas de equipamento que nem sempre 'conversam' bem com outras máquinas, potencialmente não se integrando com o ecossistema mais amplo de tecnologias.
Agora, imagine introduzir o Litmus Edge nesse ambiente. O Litmus Edge funciona como um tradutor poliglota e um analista de negócios experiente em um único pacote; ele não apenas fala a linguagem do seu SCADA, PLCs, máquinas CNC e links com MES e historiadores, mas também traz uma compreensão mais profunda dos dados coletados. É como injetar uma dose de inteligência em sua linha de engarrafamento, dando-lhe a capacidade de visualizar a interação das variáveis e tirar conclusões perspicazes que levam a etapas concretas e acionáveis. Com o Litmus Edge, sua engarrafadora pode identificar uma válvula problemática quase em tempo real ou prever a necessidade de manutenção preventiva em um cabeçote de enchimento, sem diminuir o ritmo de produção.
Pense nisso como dar à sua fábrica um sexto sentido, com a capacidade de identificar problemas antes mesmo que eles surjam, garantindo a continuidade suave dos ciclos de produção sem o risco de paralisação. Essa camada adicional de análise pode levar a medidas corretivas rápidas, informadas, oportunas e eficazes, mantendo o ritmo de sua engarrafadora fluindo tão suavemente quanto as bebidas que ela produz.
O que é um banco de dados de série temporal (TSDB)?
Os bancos de dados de séries temporais (TSDBs - sigla em inglês) são projetados para armazenar e analisar dados com registros de data e hora de maneira eficiente. Enquanto os historiadores são adaptados para configurações industriais, com foco em dados de sistemas de automação, os TSDBs possuem um escopo de aplicação mais amplo, abrangendo várias indústrias.
Eles lidam com dados de dispositivos IoT, aplicativos web, sistemas financeiros e muito mais, demonstrando sua versatilidade. Os TSDBs facilitam a modelagem de dados flexível e o design do esquema, acomodando diversos tipos de dados e aplicativos de séries temporais. Eles se destacam por seus recursos avançados, incluindo análise, integração de machine learning e suporte para consultas complexas e tarefas de processamento, oferecendo escalabilidade e versatilidade em diversos setores.
É importante notar que, embora os historiadores sejam usados predominantemente em contextos industriais por sua capacidade de gerenciar dados de alta frequência de equipamentos industriais, os TSDBs, com seus designs generalizados, também encontram utilidade em configurações industriais ao lado de outros domínios. Essa adaptabilidade permite que atendam a uma ampla gama de aplicações, tornando-se uma ferramenta valiosa para o gerenciamento de dados de séries temporais em várias indústrias.
Como o Litmus Edge otimiza TSDBs
O Litmus Edge impulsiona os recursos dos TSDBs integrando análises de dados avançadas, que normalmente estão ausentes nos TSDBs padrão. Esse aprimoramento permite a identificação de tendências, padrões e anomalias em dados de séries temporais, promovendo a tomada de decisão proativa e a análise preditiva. Esses avanços levam a uma melhor eficiência operacional e redução do tempo de inatividade.
Ao oferecer funções estatísticas predefinidas, o Litmus Edge capacita os TSDBs não apenas para armazenar e recuperar grandes volumes de dados, mas também para permitir a tomada de decisões em tempo real e preditiva. Essa capacidade dupla aumenta o valor operacional dos TSDBs, tornando-os mais do que apenas repositórios de dados. Através do Litmus Edge, os TSDBs são transformados em ferramentas dinâmicas para análise abrangente de dados, permitindo a tomada de decisão rápida além de medidas preventivas em vários contextos operacionais.
Juntos, a integração de TSDBs com a análise do Litmus Edge fornece uma poderosa estrutura de gerenciamento e análise de dados. Essa sinergia aprimora o uso de dados históricos e em tempo real, oferecendo aos fabricantes insights mais profundos para direcionar estratégias baseadas em dados e otimizar a eficiência e produtividade operacional.
Imaginem a indústria como um corpo humano. As máquinas, os sensores, os PLCs, todos como órgãos trabalhando em conjunto. Para que esse corpo funcione perfeitamente, precisamos de um sistema nervoso forte e confiável.
E é aí que entram os switches industriais, os heróis silenciosos da Indústria 4.0!
Neste artigo, abordaremos os segredos dos switches industriais, explorando suas principais características, suas funções e como eles contribuem para o sucesso da indústria moderna.
O que é um switch industrial?
Para os iniciantes neste campo, um switch industrial é essencialmente um dispositivo de rede projetado para uso em ambientes industriais robustos. Ao contrário dos switches de rede tradicionais, que são encontrados em escritórios ou residências, um switch industrial é como um carteiro que entrega mensagens (dados) entre os diferentes órgãos da indústria. Mas, ao contrário dos carteiros comuns, este cara enfrenta condições extremas: calor, frio, poeira, vibrações... nada o impede de levar as mensagens a tempo!
Quais são suas principais funções e características?
- Conectividade blindada: Sua carcaça robusta garante que ele funcione mesmo em ambientes hostis, sem se importar com poeira, vibrações ou temperaturas extremas. Imagine-o como um soldado em meio à batalha, sempre firme e forte!
- Velocidade de entrega inigualável: Ele entrega as mensagens (dados) no momento necessário, sem atrasos ou interrupções. É como se ele estivesse sempre pronto para garantir que tudo flua perfeitamente na indústria
- Segurança de alto nível: Ele protege as mensagens (dados) contra hackers e invasores, garantindo a confidencialidade e a segurança da sua indústria. Pense nele como um agente secreto, sempre atento a qualquer ameaça
- Facilidade de uso: Apesar de suas funções complexas, ele é fácil de configurar e usar, mesmo para quem não tem muita experiência. É como ter um robô que faz todo o trabalho pesado para você!
- Preparado para o futuro: Ele é flexível e expansível, pronto para se adaptar às novas tecnologias e às necessidades da sua indústria
Exemplos de aplicações de switches industriais:
- Fábricas: Para conectar máquinas, sensores, PLCs e outros dispositivos
- Usinas de energia: Para monitorar e controlar os sistemas de geração e distribuição de energia
- Redes de transporte: Para conectar sistemas de sinalização e controle de tráfego
- Mineração: Para conectar equipamentos de mineração e monitorar a segurança dos trabalhadores
- Óleo e gás: Para monitorar e controlar plataformas de petróleo e gás
Benefícios da utilização de switches industriais:
- Aumento da produtividade: A conectividade robusta e confiável garante a fluidez da comunicação e o bom desempenho das aplicações, aumentando a eficiência das operações e a produtividade da indústria
- Redução de custos: A alta disponibilidade da rede e a redução de falhas diminuem os custos de manutenção e operação da rede, além de evitar perdas de produção causadas por interrupções
- Melhor escalabilidade: A flexibilidade e modularidade dos switches industriais facilitam a expansão da rede para atender às necessidades futuras da empresa, permitindo o crescimento e a adaptação às novas tecnologias
Os switches industriais são componentes essenciais em redes industriais, proporcionando a base para uma comunicação confiável e eficiente em ambientes desafiadores. Sua confiabilidade, resistência ambiental, capacidade de gerenciamento remoto, segurança avançada, capacidade de priorização de tráfego e redundância os tornam indispensáveis para o funcionamento adequado de qualquer rede industrial. É fundamental para qualquer profissional de redes industriais entender essas características e saber como escolher o switch industrial certo para cada aplicação específica.
Sejam bem-vindos, neste artigo falaremos sobre a "Evolução da Infraestrutura de Redes Industriais: Tendências e Desafios". Ao longo desta jornada, embarcaremos em uma viagem pelo passado, presente e futuro das redes que conectam o mundo industrial, explorando as tecnologias que moldaram sua história, as tendências que impulsionam sua evolução e os desafios que exigem nossa atenção.
Antes de mergulharmos nas tendências atuais, é importante relembrar o conceito de infraestrutura de redes industriais. A infraestrutura de redes industriais tem passado por significativas transformações ao longo dos anos, impulsionadas pelo avanço tecnológico e pela busca incessante por eficiência e segurança nas operações industriais. Essa infraestrutura refere-se ao conjunto de dispositivos, protocolos e tecnologias utilizados para interconectar dispositivos industriais, como sensores, atuadores e controladores, permitindo a comunicação e o controle eficientes dos processos industriais.
A Trajetória Histórica das Redes Industriais
Nas primeiras décadas da automação industrial, as redes eram ilhas isoladas, cada uma com seu protocolo e linguagem próprios. A comunicação era limitada e complexa, dificultando a integração e o compartilhamento de dados. A partir da década de 80, surgiram protocolos como o Fieldbus e o Profibus, padronizando a comunicação e abrindo caminho para a integração de diferentes dispositivos.
Na década de 90, a Ethernet se consolidou como a tecnologia de rede dominante, impulsionando a convergência entre as redes industriais e de escritório. Essa convergência simplificou a infraestrutura de rede e facilitou o acesso à informação, mas também introduziu novos desafios de segurança e confiabilidade.
As Tendências que Moldam o Futuro das Redes Industriais
A Indústria 4.0 e a Internet das Coisas Industrial (IIoT):
A Indústria 4.0, com sua ênfase na digitalização e conectividade, impulsiona a adoção da IIoT, conectando máquinas, sensores e dispositivos em uma rede global. Essa conectividade massiva gera um volume colossal de dados, que precisa ser armazenado, processado e analisado para gerar insights valiosos para a tomada de decisões.
Redes Convergentes e Padronizadas:
A convergência entre redes industriais e de TI se intensifica, impulsionando a adoção de protocolos como o OPC UA, que garante interoperabilidade entre diferentes dispositivos e sistemas. A padronização facilita a integração e o compartilhamento de dados, promovendo a flexibilidade e escalabilidade da infraestrutura de rede.
Segurança Cibernética como Prioridade:
A crescente conectividade das redes industriais as torna mais vulneráveis a ataques cibernéticos. A segurança cibernética se torna, portanto, uma prioridade, exigindo medidas robustas como criptografia de dados, autenticação e firewalls para proteger a infraestrutura contra ameaças.
Soluções em Cloud e Edge Computing:
O Cloud Computing e o Edge Computing oferecem novas possibilidades para o processamento e análise de dados. A nuvem permite o armazenamento e acesso remoto a dados, enquanto o Edge Computing processa dados em tempo real na própria planta, reduzindo a latência e otimizando a tomada de decisões.
Desafios a serem Superados
Integração de Sistemas Legados:
A integração de sistemas legados com as novas tecnologias é um desafio crucial. Soluções como gateways podem facilitar a comunicação entre diferentes sistemas, garantindo a compatibilidade e o aproveitamento dos investimentos existentes.
Segurança Cibernética Robusta:
A proteção da infraestrutura de rede contra-ataques cibernéticos exige uma abordagem holística que inclui treinamento de pessoal, implementação de medidas de segurança e atualização constante de softwares e hardwares.
Escolher a Tecnologia Adequada:
A escolha da tecnologia de rede mais adequada para cada aplicação é fundamental. Fatores como o tipo de aplicação, os requisitos de desempenho, a segurança e o orçamento devem ser considerados para garantir a eficiência e a confiabilidade da infraestrutura.
A Importância da Capacitação Profissional:
A constante evolução das redes industriais exige profissionais capacitados para lidar com as novas tecnologias e desafios. A formação em redes industriais deve abranger conhecimentos em protocolos de comunicação, segurança cibernética, programação e análise de dados.
A infraestrutura de redes industriais está em constante evolução, impulsionada por tendências como a Indústria 4.0, a IIoT e a convergência de redes. Essa evolução traz consigo novos desafios, como a integração de sistemas legados, a segurança cibernética e a escolha da tecnologia adequada. Para superar esses desafios e aproveitar as oportunidades proporcionadas pelas novas tecnologias, é fundamental investir em capacitação profissional e em soluções inovadoras.