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Teste o Industrial HiVision por 30 dias Gratuitamente

 
A ferramenta Industrial HiVision é uma solução de gerenciamento de redes que oferece recursos avançados para monitoramento, diagnóstico e resolução de problemas em ambientes de rede industrial.


Se você é um profissional que trabalha com redes industriais, sabe o quão desafiador pode ser gerenciar uma rede de grande porte e garantir sua disponibilidade e desempenho. A ferramenta HiVision foi projetada para facilitar esse trabalho, permitindo que você visualize sua rede em tempo real, identifique problemas de forma rápida e resolva-os com eficiência.


Com o HiVision, você terá acesso a recursos avançados, como detecção automática de dispositivos, mapeamento de topologia de rede, análise de tráfego e diagnóstico de falhas em tempo real. Além disso, a ferramenta é fácil de usar e oferece uma interface intuitiva que permite a configuração e o gerenciamento de redes de forma rápida e eficiente.


Ao fazer o download teste do HiVision, você poderá testar as funcionalidades e comprovar a eficácia da ferramenta na gestão de sua rede industrial. Você poderá experimentar as vantagens de ter um monitoramento contínuo da rede, a detecção de problemas em tempo real e a possibilidade de solucioná-los rapidamente, minimizando o tempo de inatividade e aumentando a produtividade. Não perca mais tempo com o gerenciamento manual de redes industriais, como essa ferramenta pode ajudá-lo a otimizar seu trabalho, melhorar a eficiência da sua rede e aumentar a disponibilidade e desempenho dos seus sistemas industriais.

Vantagens:

1. Teste das funcionalidades: Ao baixar a ferramenta de teste, você poderá testar todas as funcionalidades do HiVision e avaliar se elas atendem às suas necessidades.

2. Comprovação da eficácia: O teste permitirá que você comprove a eficácia da ferramenta na gestão da sua rede industrial.

3. Análise da interface: A ferramenta de teste permitirá que você analise a interface do HiVision e avalie se ela é fácil de usar e se adapta às suas necessidades.

4. Identificação de limitações: Ao testar a ferramenta, você poderá identificar eventuais limitações e avaliar se elas podem afetar o uso da ferramenta na sua rede industrial.

5. Avaliação de compatibilidade: O teste permitirá que você avalie a compatibilidade com a sua rede industrial e com os dispositivos e equipamentos que você utiliza.

6. Redução de riscos: Ao testar a ferramenta de forma gratuita, você reduzirá o risco de investir em uma solução que pode não atender às suas necessidades.

7. Redução de custos: A ferramenta de teste é gratuita, o que permite que você avalie a HiVision sem custos adicionais antes de efetuar a compra.

Caso você tenha dúvidas sobre como realizar a instalação do Industrial HiVision, criamos um breve procedimento com um passo a passo em formato PDF.

Instrução para Instalação     

Clique aqui para fazer o Download

Coleta de Dados no Ambiente Industrial
Coleta de Dados no Ambiente Industrial

Por que utilizar ferramentas para coleta e tratamento dos dados gerados no chão de fábrica?

As tecnologias de coleta e tratamento de dados podem ter um impacto significativo na capacidade das indústrias brasileiras de melhorar a eficiência, aumentar a produtividade, reduzir custos e melhorar a qualidade de seus produtos e serviços.

Aqui estão algumas maneiras específicas pelas quais essas tecnologias podem ajudar as indústrias brasileiras:

Melhoria da tomada de decisão: As tecnologias de coleta e tratamento de dados permitem que as indústrias brasileiras coletem e analisem informações valiosas sobre seus processos de produção, desempenho do produto e demanda do mercado. Com essas informações, as empresas podem tomar decisões mais informadas e precisas sobre como otimizar seus processos e produtos para maximizar a eficiência e a qualidade.

Redução de custos: A coleta e o tratamento de dados também podem ajudar as indústrias brasileiras a identificar áreas onde podem reduzir custos, como eliminando desperdícios de materiais ou aumentando a eficiência energética. Com dados precisos sobre o uso de recursos, as empresas podem tomar decisões mais inteligentes sobre onde investir em melhorias e onde cortar custos.

Melhoria da qualidade do produto: Ao coletar e analisar dados sobre o desempenho do produto, as indústrias brasileiras podem identificar rapidamente problemas ou falhas de qualidade e implementar correções antes que se tornem um problema maior. Isso pode ajudar a garantir que os produtos atendam aos padrões de qualidade e satisfaçam as necessidades dos clientes.

Melhoria da segurança: As tecnologias de coleta e tratamento de dados também podem ajudar as indústrias brasileiras a melhorar a segurança em suas operações. Ao monitorar o desempenho dos equipamentos e detectar possíveis problemas antes que se tornem uma ameaça à segurança, as empresas podem reduzir o risco de acidentes e lesões no local de trabalho.

Aumento da produtividade: Ao coletar e analisar dados sobre seus processos de produção, as indústrias brasileiras podem identificar gargalos ou áreas onde a produtividade pode ser melhorada. Isso pode ajudar a aumentar a eficiência geral da empresa e permitir que a empresa produza mais em menos tempo.

Em resumo, as tecnologias de coleta e tratamento de dados têm o potencial de ajudar as indústrias brasileiras a melhorar a eficiência, reduzir custos, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de seus produtos e serviços. As empresas que investem nessas tecnologias e aproveitam ao máximo os insights que elas oferecem podem ganhar uma vantagem competitiva significativa no mercado.

Baumier faz parceria com Macmon
Parceria Macmon

Parceria visa o aumento de segurança cibernética nas indústrias brasileiras


A Baumier Automation fornecerá a plataforma de controle da Macmon para indústrias de diversos segmentos como, energia, mineração, siderurgia e açúcar e álcool, petróleo e gás, alimentos e bebidas entre outros.


Somos uma empresa fornecedora de soluções para redes de comunicação industrial, com foco em coleta, tratamento, visualização e análise de dados. Anunciamos essa parceria visando auxiliar as indústrias brasileiras a diminuírem o índice de ataques cibernéticos que aumentou 16% entre 2021 e 2022.


Selecionamos o Network Access Control (NAC) que permite que você saiba quais dispositivos estão em sua rede e onde encontrá-los. Dispositivos desconhecidos são coisas do passado, pois todos os seus dispositivos, como PCs, impressoras, laptops, dispositivos técnicos, são identificados a qualquer momento, monitorados com eficiência e protegidos contra acesso não autorizado. Dispositivos de convidados e funcionários (BYOD) podem ser autorizados de forma fácil e segura por meio do serviço de convidados Macmon usando gerenciamento dinâmico de segmentação de rede.


A Macmon Secure GmbH desenvolve software de segurança de rede desde 2003 e está sediada em Berlim/Alemanha.


A Baumier Automation oferece qualidade, confiança, credibilidade e expertise no processo de coleta, processamento e entrega de dados. A empresa faz isso fornecendo soluções e produtos para comunicação, IoT e segurança cibernética.

Redes Ethernet de Missão Crítica
Redes Ethernet para Oil & Gas

Redes Ethernet de Missão Crítica

Ao longo das últimas décadas, temos observado uma evolução acentuada na adoção de tecnologias Ethernet nos vários segmentos de indústria, não só no contexto internacional, mas também em setores críticos da indústria brasileira, a citar – óleo e gás, mineração e energia, não restrito a estes.

Em seu relatório, que trata do tamanho de mercado para a Ethernet Industrial, a GMI – Global Market Insight 1, reporta estimativas na ordem de USD 50Bi para o ano de 2022 e projeções de USD 350Bi até 2032, considerando a América do Norte, LATAM, EMEA e Ásia.

Para que tenhamos um breve contexto histórico e melhor visibilidade quanto aos benefícios na adoção de tecnologias Ethernet, voltemos aos anos 2000-2010, onde a grande maioria dos sistemas e controladores presentes nas indústrias e ambientes de operação crítica, como óleo e gás, operavam de forma stand-alone ou em ilhas de comunicação local, muitas vezes com tecnologia serial RS232/485. Neste contexto, se observava práticas de operação de alguns sistemas de forma quase que manual, requerendo que o operador se deslocasse entre as ilhas de automação ou partes do processo para a coleta de informações em sistemas isolados, com o uso de planilhas ou ainda medições manuais, frente às limitações de alguns sistemas, tome como exemplo um medidor de salinidade sem conectividade, ou ainda quaisquer outros equipamentos de instrumentação com limitação de comunicação e automação pela restrição no compartilhamento de seus dados.

Com o passar dos anos e a acentuada demanda de produção, a indústria manteve sua busca por práticas cada vez mais eficientes, não apenas no contexto operacional, mas também requerendo dos fabricantes que apresentassem novas alternativas à forma como seus dispositivos apresentavam interação com os operadores e demais dispositivos, integração e interoperabilidade. Isso, além de outros contextos, fez com que a tecnologia Ethernet fosse amplamente adotada na indústria por sua eficácia na interconexão e interoperabilidade de sistemas, e ainda, servindo de base aos diferentes protocolos industriais como Ethernet/IP, Profinet, Modbus TCP, EtherCat, dentre outros comuns de emprego em ambientes industriais.

Atualmente, sistemas embarcados e operações em parques industriais, possuem plenas condições de visibilidade de seus processos e acesso aos dados de produção apenas ao clique de um botão ou navegação entre telas de seus sistemas SCADA, MES e ERP. Isto, devido à evolução de sua arquitetura de rede a qual emprega o padrão Ethernet, habilitando o tráfego de protocolos multi vendors em uma mesma base comum e trazendo facilidades quanto a integração e conectividade com dispositivos finais, sendo quase que natural de apresentarem ao menos uma interface de rede para conexão, não excluindo aqueles equipamentos legacy, com interfaces no padrão RS232/485 os quais citamos anteriormente e que podem também comunicar-se na mesma infraestrutura de redes compartilhada através do emprego de gateways Ethernet.

Apesar de o emprego de um Switch ou Roteador Industrial parecer algo simples e quase que trivial à comunicação em rede, existe um grau de especialidade em sua aplicação e projeto, os quais devem ser observados, como a consideração do nível de risco e criticidade do processo, o qual deve servir de guia e orientação na seleção da arquitetura de rede e do protocolo de redundância a ser adotado, de forma a assegurar uma operação com elevado grau de resiliência e disponibilidade, mesmo na ocorrência de falhas simples ou múltiplas.

Em suma, uma vez entendida as premissas de uma rede operativa e as facilidades na interconexão de sistemas e integração multi vendors que o padrão Ethernet possibilita, vale ainda mencionar seu potencial habilitador às tecnologias emergentes da Indústria 4.0, que visam não apenas a visibilidade, mas também a integração de dados com composição de base analítica com vantagens competitivas ao negócio, seja com a identificação de gargalos, otimização de processos, monitoramento de KPIs e o uso dos dados na tomada de decisões.


Autor: Bruno Duarte dos Santos, Coordenador de Engenharia de Aplicações na BAUMIER Automation Ltda. e especialista em Telecomunicações.

Referências:
1 https://www.gminsights.com/industry-analysis/industrial-ethernet-market

Baumier Automation faz parceria com IoTech Systems

Parceria visa acelerar a transformação digital no mercado de automação industrial do Brasil

Baumier Automation fornecerá a plataforma Industrial IoT da IOTech para indústrias como petróleo e gás, energia, alimentos e bebidas, mineração, siderurgia e açúcar e álcool

A Baumier Automation, empresa fornecedora de soluções para redes de comunicação industrial, com foco em coleta, tratamento, visualização e análise de dados anuncia parceria com a empresa de software IOtech Systems para ajudar a criar oportunidades de negócios e estimular a inovação da IoT Industrial no mercado brasileiro.


A Baumier Automation selecionou o Edge Xpert da IOTech, uma plataforma de software de borda (Edge Computing) industrial aberta e flexível, para fornecer recursos de IoT industrial a seus clientes.


A Baumier Automation atua no mercado industrial há mais de 17 anos e atende clientes nas indústrias de petróleo e gás, energia, alimentos e bebidas, mineração, siderurgia e cana-de-açúcar e outros setores. A parceria com a IOTech fornece à Baumier Automation a capacidade de ajudar os clientes a acelerar sua jornada de transformação digital. Agora, esses clientes podem atingir seus objetivos de aumento de desempenho, redução de tempo de manutenção de perda de insumos, garantindo melhores condições de trabalho e maior produtividade operacional.


O Edge Xpert da IOTech é uma versão comercial e totalmente compatível do EdgeX Foundry™, a plataforma aberta líder mundial habilitada para ecossistema para a borda IoT. O Edge Xpert possui muitos conectores OT e TI de nível industrial para integração com dispositivos de borda e sistemas em nuvem, respectivamente. O Edge Xpert oferece à Baumier vários benefícios, incluindo uma arquitetura de software flexível e modular que pode se conectar e coletar facilmente dados de vários tipos de dispositivos OT usados em ambientes industriais brasileiros.


A Baumier Automation oferece qualidade, confiança, credibilidade e expertise no processo de coleta, processamento e entrega de dados. A empresa faz isso fornecendo soluções e produtos para comunicação, IoT e segurança cibernética. O Edge Xpert aprimora o portfólio de serviços da Baumier ao oferecer suporte a casos de uso, incluindo monitoramento de condições (estado real dos ativos), manutenção preditiva e monitoramento de energia.


“Nossa parceria com a IOTech oferece uma grande oportunidade para ajudar a revolucionar a automação industrial no Brasil”, disse Newton de Carvalho Fernandez, líder da unidade de negócios de IoT da Baumier Automation. “O Edge Xpert acelera a entrega de soluções de computação de borda muito necessárias para nossos clientes. A natureza aberta e extensível da plataforma, combinada com nossa experiência no setor e no mercado, ajudará nossos clientes a atingir suas metas de negócios o mais rápido possível.”


“A IOTech tem o prazer de fazer parceria com a Baumier Automation para fornecer recursos avançados de IoT industrial no mercado brasileiro”, disse Keith Steele, CEO da IOTech Systems. “Esta colaboração apresenta mais evidências de que, por meio de nossas soluções de borda abertas, abrangentes e flexíveis, continuamos a impulsionar a inovação e a adoção da IoT Industrial”.

 Sobre a IOTech
A IOTech Systems é uma empresa do Reino Unido que desenvolve produtos de software de gerenciamento e computação de borda aberta líderes de mercado para o mercado de infraestrutura de borda. Possuem uma forte reputação no ecossistema de borda industrial graças ao nosso envolvimento inicial e contribuições materiais para EdgeX Foundry, a plataforma de software de ponta de código aberto mais usada (mais de 10 milhões de downloads).

Beneficiando redes de automação utilizando TSN

Com a evolução da Indústria 4.0 (também conhecida como “fábrica inteligente”), a tecnologia digital tornou-se uma prioridade para a indústria manufatureira nas últimas décadas. Essa mudança oferece visibilidade e conectividade aprimoradas entre os sensores no chão de fábrica e o backbone da fábrica, permitindo que os dados se movam em alta velocidade e estejam disponíveis onde for necessário para serviços de valor agregado, como análise de dados.

Nesses tipos de sistemas altamente automatizados, a comunicação em tempo real é essencial e às vezes vital. Imagine um carro autônomo hesitando em frear para um pedestre em seu caminho ou robôs em uma linha de montagem recebendo instruções atrasadas do computador que está sincronizando seus movimentos.

Várias tecnologias de comunicação em tempo real, incluindo EtherCAT, PROFINET IRT e Sercos III, são usadas para garantir comunicações oportunas. No entanto, eles também têm problemas de compatibilidade e oferecem suporte limitado (se houver) para alavancar diretamente aprimoramentos contínuos e futuros de tecnologia Ethernet IEEE 802 básica, como maior largura de banda.

Mas, o que é TSN?

As Redes TSN (Time-Sensitive Networking) ou Redes Sensíveis ao Tempo, compreendem um conjunto de padrões do IEEE 802 que definem mecanismos para a transmissão de dados sensível ao tempo em redes ethernet determinísticas.

Essas redes, permitem a incorporação de Protocolos (OPC-UA, IEC61850, Profinet e outros) e é compatível com o padrão existente, além de permitir a convergência de dados (TO+TI+IIoT) em um único padrão, comunicação em alta velocidade (microssegundos), e também baixa latência, e em tempo real.

Como funciona? 

O TSN permite que as redes transmitam tráfego em segundo plano de prioridade mais baixa de uma maneira que não afete o tráfego de tempo crítico. 

Um exemplo de tráfego de tempo crítico é usado no controle de malha fechada: os sensores reagem com base nos dados de controle recebidos dos CPs e depois retornam seu feedback para os CPs, fechando o circuito. Ao mesmo tempo, os dados gerados por sensores no nível de campo que não são sensíveis ao tempo são transmitidos na mesma infraestrutura de rede e são agregados na nuvem de automação local e submetidos à análise de big data. 

Este processo é a implementação do sensor para a visão em nuvem. As redes de automação começam no sensor que está diretamente conectado ao processo de fabricação primário e, em sua variante mais complexa, terminam em um serviço de infraestrutura em nuvem no backbone da fábrica ou mesmo em uma nuvem remota para otimização ou análise global. As mensagens nessas redes variam em importância: vão desde o tráfego de missão crítica, passando pelo menos urgente, até o tráfego puro em segundo plano. O tráfego de controle de missão crítica é usado para controlar o processo de fabricação e geralmente possui requisitos rigorosos para pontualidade de entrega e robustez. Dados de sensores menos urgentes são usados ​​para analisar e otimizar os processos e geralmente não vêm com requisitos de tempo ou garantia de entrega. 

Com o TSN, todos os dados trafegam pela mesma autoestrada da informação com alta prioridade para os dados urgentes. É como uma faixa de veículos de emergência ou uma faixa de ônibus em uma rodovia, exceto que a TSN não reserva faixas de tráfego distintas, porque isso criaria ineficiências quando nenhum tráfego crítico estivesse presente. O TSN direciona o tráfego para maximizar o uso da largura de banda disponível e controla estritamente o acesso ao meio da rede.

Exemplificando como o TSN beneficia Redes de Automação

Devido à sua capacidade de separar o tráfego em redes de automação, o TSN permite a convergência de várias redes pequenas e desconectadas em uma estrutura de rede unificada. 

Essa nova rede pode acomodar os requisitos de comunicação em tempo real em uma escala maior, ao mesmo tempo em que oferece os benefícios da convergência de rede: visibilidade de ativos e dados. Isso é verdade para muitos mercados diferentes de redes de automação: 

Automação na fábrica

Na automação de fábrica, a convergência de rede permite o controle distribuído em tempo real. Grandes máquinas e vários robôs podem interagir uns com os outros de forma mais precisa e flexível do que antes. As organizações podem habilitar aplicativos, como manutenção preditiva, que exigem a análise de quantidades substanciais de dados de sensores. Uma rede convergente da nuvem para o sensor também permite acesso remoto seguro da Internet ao maquinário de produção para realizar manutenção e outras tarefas remotamente

Automação de Energia

Na automação de energia – por exemplo, em subestações elétricas – o TSN pode ser usado para permitir que dados de missão crítica, como valores amostrados de tensão e corrente, trafeguem pela rede até o equipamento de proteção elétrica. O TSN também pode ser usado para melhorar o desempenho de notificações de eventos importantes, Generic Object-Oriented Substation Events (GOOSE), quando o protocolo GOOSE usa a mesma infraestrutura de rede usada, por exemplo, para dados de sensores ou vigilância de rede por meio de um sistema SCADA.

Aplicativos de transporte

No transporte – por exemplo, em redes de trens – aplicativos de conveniência, como entretenimento de passageiros, podem compartilhar uma rede com outros aplicativos, como informações de passageiros ou funções de controle que não são relevantes para a segurança. Por sua vez, as funções de segurança podem ser combinadas com outras funções de controle menos críticas em redes de controle dedicadas.

Como principais benefícios que o TSN (Time-Sensive Networking) fornece, podemos destacar três principais:

  1. Comunicação confiável em tempo real e transmissão sem feedback de tráfego crítico e não crítico na mesma rede.
  2. Largura de banda alta para acomodar a grande quantidade de dados de sensor e de segundo plano que fluem pelas redes de automação que são dimensionadas à medida que a Ethernet se desenvolve.
  3. Compatibilidade com o dispositivo Ethernet padrão.

- Artigo traduzido e adaptado, redigido originalmente por Oliver Kleineberg, diretor técnico e de segurança industrial/wireless gerente de produto da Belden.

Para informações sobre como utilizar melhor o TSN em sua rede, consulte a Baumier Automation, distribuidora autorizada de soluções para redes de comunicação industriais, Indústria 4.0, cybersecurity e IoT.

5 Benefícios da implementação de Módulos E/S Universais em Fábricas Inteligentes

A Internet Industrial das Coisas (IIoT) está revolucionando a manufatura e exigindo maior produtividade. À medida que as empresas competem para colocar seus produtos no mercado de forma mais rápida e barata, elas precisam de soluções simples para permitir agilidade em suas operações – tudo em um estalar de dedos.

Sem tempo a perder com orçamentos e mão de obra muitas vezes acima do esperado, os fabricantes de máquinas precisam de produtos fáceis de usar, instalar e manter. Essa necessidade de agilidade e facilidade, está impulsionando uma tendência na automação industrial chamada “plug-and-produce”.

Mas o que isso significa, e como impacta as fábricas inteligentes?

Você provavelmente já deve ter ouvido o termo plug and play. Como o próprio nome sugere, o dispositivo pode simplesmente ser conectado e ligado – e começa a funcionar. Ele traz uma expectativa de facilidade de uso e operação confiável e infalível. A extensão prática dos produtos plug-and-play, quando você os aplica em toda uma instalação industrial, deu lugar ao termo plug-and-produce.

Muitas empresas de rede e conectividade estão desenvolvendo seus produtos para seguir os princípios de plug-and-produce. Com uma nova gama de produtos e soluções potenciais ao seu alcance, os fabricantes de máquinas verão muitos benefícios diretos.

Um desses produtos são os módulos universais de entrada/saída (E/S). Os módulos de E/S universais são essenciais para a construção de redes que operam no novo mundo de plug-and-produce. Isso não apenas facilita a vida dos construtores de máquinas, mas também tem um impacto direto no resultado final. É especialmente valioso para fabricantes de máquinas que enfrentam restrições de espaço e orçamento, ou maiores requisitos de potência e desempenho.

Ok, entendido isso, você deve estar se perguntando – Como a instalação de tais módulos de I/O ou E/S, beneficia minha fábrica?

Se você quiser tornar a visão de plug-and-produce uma realidade, você precisará desses módulos de E/S universais para que isso aconteça, e elencamos 5 razões para que você faça isso:

1- Menos Complexidade - Ele permite o uso de projetos de máquinas atuais ou antigos, ao mesmo tempo em que facilita uma atualização futura. Os módulos de E/S universais não precisam de entradas ou saídas específicas. A capacidade de comprar um módulo com quantas entradas ou saídas você precisar – em vez de ficar restrito às 8 entradas e 8 saídas típicas – significa que você pode adaptar o módulo às suas necessidades, e não o contrário. Além disso, um módulo de E/S pronto para plug-and-produce virá com adaptadores adicionais. Isso permite que os fabricantes de máquinas não apenas comprem módulos com as acomodações de que precisam, mas também mudem o curso e acomodem aplicações variadas sem fazer novos furos de montagem.

2- Inventário aprimorado - Escolher um módulo de E/S universal pode ajudá-lo a estocar menos tipos e variedades de produtos e, por fim, agilizar trabalho com seus fornecedores. Os fabricantes de máquinas podem manter um módulo na prateleira e adaptá-lo para todas as aplicações. O módulo de E/S correto possui mapeamento de bits entre as portas físicas do módulo e a representação lógica. Isso significa que o comprimento do mapeamento pode ser configurado de qualquer maneira necessária para ser intercambiável com qualquer módulo usado na máquina. E, com menos tipos de dispositivos em estoque, menos espaço de armazenamento é necessário para peças de reposição.

3- Uso global - Os módulos de E/S universais devem atender a vários protocolos da indústria para uso global e regional, incluindo PROFINET e EtherNet/IP. Sem esse recurso, os fabricantes de máquinas que atendem vários países diferentes ficam presos, substituindo os módulos de E/S nas máquinas para atender aos requisitos específicos de cada país ou protocolo. Isso envolve inúmeras variantes de produtos e uma ampla e complexa cadeia de fornecedores. Mas com o módulo de E/S certo que atende a muitos protocolos diferentes do setor, a operação global é perfeita.

4- Maior impacto no resultado final - Módulos de E/S mais adaptáveis e fáceis de personalizar significam que seus clientes não precisam gastar tempo e dinheiro treinando a equipe em novos módulos. Com menos peças para treinar, substituições de módulos mais fáceis e menos tempo de inatividade, os fabricantes de máquinas podem ajudar seus clientes a obter maior eficiência geral e economia de custos.

5- Faça mais com menos- juntando todos os benefícios já citados, encontrando os módulos E/S certos para cada aplicação, você poderá simplificar as operações e economizar dinheiro, fazendo mais com menos.

Além disso, a capacidade de usar um módulo para várias aplicações, em vez de comprar novos constantemente para atender às necessidades em evolução, impacta positivamente o resultado final.

Esses benefícios mostram que os módulos de E/S universais são a chave para operar no novo ambiente de construção de máquinas plug-and-produce.

Para quem procura adaptação para uma rede plug-and-produce, a família de módulos E/S da Lumberg Automation que inclui módulos de E/S ativos, hubs de E/S, unidades de controle distribuídas (DCUs), switches Ethernet, conectores e cabos, é uma excelente opção.

Os módulos de E/S da família de dispositivos LioN-Power não apenas oferecem os benefícios que descrevemos, mas também suportam os protocolos PROFINET e EtherNet/IP e diferentes componentes de potência. Sua capacidade multiprotocolo reduz o número de itens de estoque ou peças sobressalentes. No geral, os recursos deste produto o tornam econômico, fácil de manusear e flexível.

Você enfrentou algum desafio para realizar essa adaptação? Onde você está em sua transição para uma infraestrutura plug-and-produce?

Contate o departamento de engenharia de aplicação e vendas da Baumier Automation para maiores informações sobre essa solução que vai gerar melhor rentabilidade para sua fábrica inteligente.

Acesso remoto nas máquinas Kopempack
EVENTO FISPAL

Agradecemos ao cliente parceiro Kopempack por possibilitar a integração da solução de acesso remoto Sitemanager do fornecedor SECOMEA em uma máquina encaixotadora permitindo acesso remoto através da solução integrada a uma máquina encaixotadora da empresa na feira voltada para o setor de Alimentos e bebidas - Fispal.

Contribuindo para o avanço da transformação digital, a solução Sitemanager permite acessar remotamente qualquer dispositivo em campo, além de monitorar e coletar dados em tempo real com segurança garantida através de conexão baseada em TLS, e protegida contra-ataques “homem-no-meio”.

O SiteManager contém um firewall stateful inspection entre a porta Uplink que é usada para acesso ao GateManager, e a porta Device que conecta à rede do equipamento industrial. Isso significa que nenhuma comunicação pode ser feita da rede corporativa para a rede do dispositivo e vice-versa. 

De forma geral, a solução Secomea atende completamente todos os padrões de segurança estipulados pelo National Institute of Standards and Technology (https://www.nist.gov) para criptografia e negociação de chave. Ela possui segurança “fim a fim” completa, garantindo que ninguém – e nada – possa acessar o equipamento sem permissão.

Gateways auxiliam comunicação entre protocolos em máquinas de envase
EVENTO

Gateways são aliados quando se trata de integrar protocolos de dispositivos de fabricantes diferentes.

Em um dos muitos casos de uso, um fabricante de máquinas de envase, viu que necessitava integrar a comunicação dos medidores de vazão que utilizam os protocolos MODBUS com uma CPU que utilizam dois outros protocolos diferentes.

O usuário final havia solicitado a padronização da solução para conectar dispositivos usando serial Modbus, com Ethernet/IP ou Profinet.

O fabricante pensou que usar um gateway externo, poderia ser a melhor solução para manter a flexibilidade, dessa forma, por indicação do fabricante dos medidores, foram utilizados os módulos da família de gateways PLX30 da ProSoft Technology, que poderiam suportar ambos os protocolos.

Solução

Os gateways da Prosoft Technology permitem configurar e diagnosticar remotamente problemas em uma rede Ethernet.

A família de gateways PLX30, foi desenvolvida para serem dispositivos econômicos, para transferência de dados entre equipamentos que usam protocolos diferentes, oferecendo vários métodos de comunicação (Cliente/Servidor, Mestre/Escravo, entre outros) para otimizar sua comunicação.

Os gateways possuem classificação industrial, são stand-alone, podem ser montados em trilho DIN, e fornecem até 4 portas seriais isoladas. Possuem também um slot para cartão SD (cartão SD industrial opcional) para armazenar arquivos de configuração, que podem ser usados para recuperação, transferência da configuração para outro gateway ou backup da configuração geral.

Os gateways de duas portas permitem que cada protocolo resida em uma sub-rede separada, de forma que você não precise alterar os endereços IP do dispositivo.

Os gateways EtherNet/IP incluem um EDS Add-On Profile incorporado, permitindo uma integração simplificada ao seu projeto RSLogix 5000/Studio 5000, reduzindo o tempo de comissionamento.

Os gateways de dispositivo EtherNet/IP para PROFINET PLX32-EIP-PND oferecem transferências de dados bidirecionais entre um controlador PROFINET e redes EtherNet/IP. O driver EtherNet/IP usa conexões de E/S Classe 1 ou instruções de mensagem Classe 3. O driver PROFINET opera como um dispositivo PROFINET Classe A.

O gateway PLX32-EIP-PND é uma unidade “stand-alone” montada em trilho DIN que fornece duas portas Ethernet, com cada porta usando uma sub-rede diferente.

Características e benefícios:

  • Aprovado pela ODVA
  • Certificação PROFINET v2 com conformidade PROFINET Classe A
  • As certificações EtherNet/IP e PROFINET garantem que o dispositivo seja compatível com sua respectiva rede
  • Testado em campo com vários controladores PROFINET de vários fornecedores
  • AOP EDS incorporado fornecido para permitir integração perfeita com o Studio 5000 e RSLogix 5000
  • Usando conexões de E/S EtherNet/IP, nenhuma programação ladder é necessária
  • Múltiplas conexões de E/S para permitir maior rendimento
  • Configuração segura do módulo por meio do switch do módulo (v1.04 e superior)
  • Até 10.000 registradores de 16 bits podem ser usados para trocar grandes quantidades de dados

No final, tantos os fabricantes de máquinas de envase, quanto o cliente final, aprovaram a solução, por sua simplificada ferramenta de configuração, e pela velocidade de comunicação dos gateways, podendo conectar cada componente.

Para saber mais sobre essa e outras soluções de para redes de comunicação industrial, entre em contato conosco no Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou através de nossos canais, facebook, linkedin, youtube e spotify.

IO-LINK – O que é, como surgiu e como ele ajuda em suas operações
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Os ambientes industriais estão gerando mais dados do que nunca. Seja referente à volume de produção, tempo de inatividade ou números de série, essas informações oferecem uma visão exclusiva dos processos e da produtividade.

Muitas plantas contam com esses dados para fins de rastreamento, mas também podem ser usados para muito mais:

  • Melhorar as operações
  • Expandir estratégias de entrada no mercado
  • Simplificar a manutenção
  • Aumentar o tempo de atividade
  • Aumentar o rendimento

Mas afinal, o que é o IO-LINK?

O IO-Link é um protocolo de comunicação ponto a ponto simples usado, por exemplo, em ambientes de automação de fábrica e logística para conectar sensores e atuadores à rede de campo ou à Ethernet industrial.

Este protocolo torna os sensores “inteligentes”. Sem ele, sensores simples podem comunicar um parâmetro: ligado/desligado, nenhum objeto/objeto presente, alto/baixo, etc. Com o IO-Link, até mesmo sensores pequenos podem comunicar muito mais dados—e traduzir esses dados em valores reais. Em vez de informar se um nível de temperatura é “alto” ou “baixo”, por exemplo, sensores inteligentes que utilizam IO-Link podem fornecer leituras de temperatura atuais.

O IO-Link pode ser comparado com o USB, que é um famoso protocolo de comunicação ponto a ponto amplamente utilizado no mundo empresarial. Ele conecta acessórios de computador – monitor, mouse e teclado – ao seu computador, por exemplo.

Para fácil instalação, um único cabo é conectado de um dispositivo IO-Link (como um sensor ou atuador) para um mestre IO-Link, que controla a comunicação com os dispositivos, conectando-os com redes como EtherNet IP ou Profinet para compartilhar informações com o sistema de controle. Os dados são transmitidos do mestre IO-Link através de um protocolo de comunicação de campo (fieldbus) de alto nível para um PLC ou computador. No exemplo corporativo acima, o mouse ou teclado seria o dispositivo IO-Link e o computador seria o mestre IO-Link.

E como surgiu o IO-link?

Na última década a indústria a passou por algumas grandes mudanças:

  1. Para serem usados em coisas como robôs ou conectados a equipamentos de difícil acesso, os sensores precisavam se tornar menores à medida que os componentes mecânicos diminuíam. Isso dificultou a integração de interfaces fieldbus em sensores devido às limitações de tamanho.
  2. Os equipamentos de fabricação e automação tornaram-se mais complicados, o que criou a necessidade de coletar e controlar dados além dos recursos básicos de "ligar/desligar" ou "alto/baixo".
  3. Estava ficando cada vez mais difícil acompanhar os vários tipos de cabos usados para sensores digitais e analógicos. Cada um exigia uma configuração de instalação diferente e precisava ser estocado em caso de problemas de desempenho.

Esses fatores levaram à criação da tecnologia IO-Link mundialmente utilizada. Como uma interface padronizada, funciona nos menores dispositivos de qualquer fabricante ao redor do mundo. Além disso, os dispositivos IO-Link podem ser facilmente integrados através de um mestre IO-Link para diferentes tipos de ambientes fieldbuses ou sistemas de automação.

Como muitos processos geram diversos tipos de dados. O truque é encontrar uma maneira de coletá-los, analisá-los e exibi-los. O uso de sensores inteligentes plug-and-play alimentados por IO-Link pode ajudá-lo a aproveitar ao máximo os dados gerados pela sua planta.

Além de facilitar a comunicação rápida e econômica entre dispositivos para reduzir o tempo de inatividade, o IO-Link também oferece outros benefícios, como os listados a seguir.

A importância do IO-LINK

Armazenamento de dados

Os mestres IO-Link podem armazenar até 2 KB dos parâmetros que afetam o funcionamento de um sensor ou atuador. Quando um dispositivo se conecta ao mestre IO-Link, os parâmetros corretos são carregados automaticamente. Isso torna a substituição do sensor rápida e fácil, sem a necessidade de intervenção manual após a instalação do dispositivo.

Configuração e monitoramento remotos

Os parâmetros do dispositivo e do sensor podem ser facilmente alterados remotamente conforme necessário, economizando tempo valioso no processo de fabricação para acomodar coisas como trocas de produtos a serem produzidos (mudança de garrafas pequenas para garrafas grandes em uma linha de produção, por exemplo). Isso também facilita a reconfiguração de dispositivos em locais de difícil acesso. As saídas do sensor e os alertas de status podem ser monitorados remotamente em tempo real para ajudá-lo a identificar e resolver problemas rapidamente antes que eles causem tempo de inatividade.

Capacidades de diagnóstico

Sensores inteligentes equipados com IO-Link podem comunicar seu próprio status através do mestre IO-Link para o PLC. Antes que os processos sejam interrompidos, você saberá imediatamente se um sensor precisa ser substituído, requer manutenção ou está com erro. Isso permite otimizar os cronogramas de manutenção da máquina e diagnosticar problemas com um sensor específico sem desligar toda a linha ou um equipamento.

3 Limitações da Tecnologia IO-Link

Embora o IO-Link tenha a capacidade de agilizar os processos de fabricação e economizar tempo valioso, ele também tem algumas limitações:

  1. O cabo que passa entre o dispositivo IO-Link e o mestre IO-Link tem um limite de distância de 20 m.
  2. Os dispositivos IO-Link podem transmitir até 32 bytes por ciclo, mas não podem transmitir megabytes de dados.
  3. O IO-Link foi projetado para aplicações de automação integradas. Se você gerencia aplicativos autônomos simples, talvez não veja um grande benefício do IO-Link.

Com a adição de hubs IO-Link ao sistema LioN-Power IO-Link da Belden, a conectividade do sensor e do atuador foi aprimorada.

Os hubs LioN-Power-IO-Link-System conectam até 16 sinais de E/S digitais padrão em uma extremidade e os transmitem ao controlador via IO-Link. Quando combinado com mestres IO-Link LioN-Power, os sinais de E/S digitais podem ser transmitidos de forma econômica até 20 m de distância dos mestres IO-Link.

O sistema da Belden também oferece vários recursos pioneiros no setor que o diferenciam quando se trata de melhorar o tempo de atividade e conservar os recursos da força de trabalho:

  • Desenvolveu o primeiro mestre IO-Link do mundo com multiprotocolo para suportar PROFINET e EtherNet/IP (2015)
  • Conectores e cabos híbridos M12 que combinam dados e energia para simplificar as necessidades do dispositivo e reduzir o custo
  • A capacidade de transmitir até 16 Amperes por módulo (vs 4 A) com o primeiro sistema IO-Link usando codificação M12 L (suporta encadeamento em série)
  • Classificações de carcaça IP65, IP67 e IP69K para resistência superior a estresse mecânico, choque, vibração, poeira e água

Artigo traduzido e adaptado, redigido originalmente por Svenja Litz, gerente de produto da Belden.

Para maiores informações sobre este e demais módulos consulte a Baumier Automation, distribuidor autorizado de soluções para redes de comunicação industriais, indústria 4.0, cybersecutiry e IoT.

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podcast

A Baumier Automation atua desde 2005 no mercado de tecnologias para redes de comunicação industrial, por isso para transmitir nosso conhecimento e experiência para esse mercado criamos esse podcast.

Aqui você irá encontrar especialistas, que falarão sobre redes industriais, segurança cibernética, IIoT e indústria 4.0, focando em conteúdo baseados em suas experiências de atuação no mercado industrial e novas tecnologias.

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Visualize e diagnostique remotamente redes Modbus TCP/IP e PROFINET com o Gateway - PLX32-MBTCP-PND da Prosoft Technology
INDÚSTRIA 4.0

O gateway de dispositivo Modbus TCP/IP para PROFINET oferece transferência de dados bidirecional entre um controlador PROFINET e redes Modbus TCP/IP.

O driver Modbus TCP/IP usa vários clientes e servidores para uma taxa de transferência de dados mais rápida. O driver PROFINET opera como um dispositivo PROFINET (escravo).

Os gateways PLX32-MBTCP-PND são unidades autônomas montadas em trilho DIN que fornecem duas portas Ethernet para comunicações de rede, configuração remota e diagnósticos. O slot de cartão SD integrado (cartão SD opcional) é usado para armazenar arquivos de configuração que podem ser usados para recuperação, transferência da configuração para outro gateway ou backup de configuração geral.

Principais características e benefícios do gateway PLX32-MBTCP-PND (Modbus TCP/IP para PROFINET):

  • Certificação PROFINET v2 com conformidade PROFINET classe A
  • Testado em campo com vários dispositivos Modbus TCP/IP e controladores PROFINET de vários fornecedores
  • Visualize e diagnostique remotamente redes Modbus TCP/IP e PROFINET
  • Configuração remota através do software gratuito e intuitivo ProSoft Configuration Builder (PCB)
  • Múltiplas conexões simultâneas de cliente e/ou servidor Modbus TCP/IP para permitir maior rendimento
  • Configuração segura do módulo através do switch do módulo (v1.04 e superior)
  • Até 10.000 registradores de 16 bits podem ser usados para trocar grandes quantidades de dados

Para maiores informações sobre este e demais gateways da Prosoft consulte a Baumier Automation, distribuidor autorizado de soluções para redes de comunicação industriais, indústria 4.0, cybersecutiry e IoT.

Palestra Online - Quebrando Paradigmas - Transformação Digital na Indústria - Senai Pindamonhangaba
INDÚSTRIA 4.0

Quais principais conceitos, o que está sendo utilizado o que está por vir ainda.

Muito se houve sobre Transformação Digital nas Indústrias, e como isso irá ditar o futuro dos processos industriais.

A ideia principal aqui é abordar quais os principais conceitos por trás dessa evolução e mostrar o que está sendo de fato já utilizado pelas indústrias no caminho para essa transformação digital e mostrar o que ainda está por vir em termos de atualizações e inovações de processos industriais.

Nesse webinar vamos desvendar alguns termos relacionados a Transformação Digital, Industria 4.0 e IIoT de forma simples, tentando mostrar as grandes vantagens do IIoT no nosso mundo atual. Falaremos sobre novos conceitos, seus benefícios e como aplicá-los no processo de Transformação Digital em nossas indústrias.

Palestrante: Newton Fernandez, diretor técnico e marketing da Baumier Automation, com mais de 20 anos de experiência no mercado industrial, auxiliando a inovação de indústrias no Brasil.

Assista aqui!

 

Compreendendo Data Science e seu Potencial Tecnológico - Parte 2

Com o advento da Quarta Revolução Industrial no ano de 2015 e sua constante evolução é comum ouvirmos termos recorrentes como Data, Big Data, Business Intelligence, Machine Learning, Artificial Intelligence, Data Science dentre outros. Este artigo tem o propósito de esclarecer esses conceitos hoje muito utilizados e necessários para análises preventivas e preditivas, sejam de processos produtivos ou gerenciais.

Se começou a ler o artigo por aqui, sugerimos iniciar a leitura pela Parte 1, para melhor compreensão do tema.

Etapa 06 - Precedente às definições de parâmetros importantes para elaboração de relatórios, a Análise dos Dados requer uma avaliação prévia de quais dados faz sentido para o que se objetiva obter como resultado. Suponha que em um Dataset existam entradas de dados dos mais diversos tipos, porém nem todos valem de sentido para o negócio. Por exemplo, para um produtor de leite, talvez pouco tenha valor a informação da cor da vaca e sim seu peso, idade e raça, desta forma poderá obter uma estimativa de produção de leite por raça e por idade do animal.

Etapa 07 - Dos dados propostos à interpretação e de sua análise é realizada a extração das informações de valor e sentido para os negócios na forma de Métricas - dados mensurados porém ainda não definido seu potencial de contribuição para o negócio, KPIs (Key Performance Indicators) - métricas as quais passaram a ter sentido para o negócio, traduzem-se em metas e objetivos, Relatórios - compilado de informações compreensíveis e que possibilitam a tomada de decisão, como o consumo de energia elétrica e água nos últimos três meses, ou ainda, histórico de vendas por categorias de produtos, e por fim os Dashboards - disposição visual das métricas, KPIs e relatórios, proporcionando uma rápida compreensão da realidade de um negócio, como se fosse uma fotografia de sua saúde produtiva.

Até aqui, muitos dos conceitos e técnicas apresentadas são compreensíveis e comuns de encontrarmos em nossas rotinas de trabalho e vida cotidiana já há alguns anos, porém com a crescente exponencial do poder de processamento computacional, chegamos a um patamar o qual nos possibilita o emprego de metodologias e modelos matemáticos que por muito tempo acreditavam ser inviáveis devido a capacidade de processamento exigida e que hoje vislumbra a predição de ocorrências de eventos ou comportamentos futuros com alta assertividade.

Etapa 08 - Alcançamos finalmente as tecnologias hoje entendidas como sendo de ponta, com emprego de inferências matemáticas, técnicas e modelos analíticos. A escolha dos métodos adequados, vai de encontro com os tipos de dados os quais dispomos para análise e tecnologia compatível, sendo que os Métodos Tradicionais fazem uso de métodos estatísticos avançados sobre os Dados Tradicionais, ao passo que o Machine Learning (Aprendizado de Máquina e uma das formas da AI - Inteligência Artificial) irá trabalhar com o alto volume de dados originários do Big Data, para que, portanto, consiga treinar modelos de aprendizagem de máquina baseados em acerto e erro.

Etapa 09 - Como abordamos, o Método Tradicional irá utilizar técnicas de análise e projeções baseadas em modelos os quais muitos já conhecemos ou tivemos mínimo contato, como as regressões que de forma grosseira, seria como traçar uma mediana sobre sua população de dados em um gráfico, indicando tendências de comportamento ascendente ou descendente. Do ponto de vista do Machine Learning, uma primeira aproximação seria através do Supervised Learning (Aprendizado Supervisionado), método no qual de forma simplificada, há a ordenação dos dados para ingresso no modelo computacional e o informe dos resultados esperados, assim o modelo computacional a ser “treinado” irá empregar algumas técnicas próximas à nossa matriz neural (no sentido figurado) para fazer com os dados fornecidos em sua entrada sejam relacionáveis aos resultados esperados, podendo encontrar soluções que por muito levaríamos altíssimo emprego de tempo e esforço para encontrarmos com métodos tradicionais ou por nós mesmos.

Lembremos aqui que estamos desenvolvendo duas linhas de raciocínio paralelas, não cabendo comparações diretas entre as metodologias, técnicas e tecnologias da primeira linha de raciocínio e a segunda. Este formato nos possibilita, portanto, não a comparação direta mas sim o acompanhamento das etapas as quais cada uma das metodologias, técnicas e tecnologias estão condicionadas.

Etapa 10 - As etapas de 09 a 11, apesar de apresentadas de forma sequencial podem sofrer saltos ou ainda combinações passando diversas vezes por alguns dos métodos ainda que por vezes consecutivamente. Como parte do Método Tradicional, a técnica de Data Clustering (Agrupamento de Dados) possibilita a discriminação dos dados em grupos com representatividade forte, ou seja, consegue classificar os dados em grupos com mais de uma variável dando a eles sentido de análise para o negócio, como por exemplo a identificação de clientes com baixo engajamento ou clientes frequentes apenas baseado em seu perfil de consumo, podemos ainda citar exemplos de maquinários com maior tendência de falhas e quais turnos de produção possuem A ou B características, fatores os quais não são evidentes em quaisquer análises convencionais. Retomando a segunda linha de raciocínio, seguimos para um modelo de Unsupervised Learning (Aprendizado Não Supervisionado) no qual diferente do supervisionado, a este apenas lhe é atribuído os dados de entrada para sua própria ordenação, análise, predição e resultados, neste formato o modelo a ser treinado desconhece do objetivo no início de duas iterações e aprendizado, o que torna o modelo interessante, pois seria como se buscássemos soluções sem precedentes ou extremamente simples para problemas muito complexos, evidenciando aqui a necessidade de um alto volume de dados e capacidade de processamento para que o modelo em treinamento chegue a algum resultado eficaz e de emprego prático.

Etapa 11 - Nesta última etapa, por assim dizer, já que os métodos podem ser reaplicados, temos no Método Tradicional o que é definido como Factor Analysis (Análise de Fatores), este correlaciona dados referentes a uma cadeia de eventos e possibilita por exemplo a detecção apurada de fraudes bancárias, da legitimidade no acionamento de apólices de seguro, sonegações fiscais entre outras aplicações as quais possa imaginar, agora, pense o quão difícil seria analisar todo um volume de dados financeiros de uma nação de forma manual, sim, a grande maioria dos órgãos de Taxes (Receita) conhecidos por nós como Receitas Federal dispõe de sistemas parecidos para cruzamento de dados e análise correlacional. Ainda a mencionar como Método Tradicional, o Time Series (Série Temporal) leva em consideração dados históricos para que assim possa inferir em projeções futuras, como por exemplo a projeção assertiva de índices da bolsa de valores ou do preço médio do consumidor amplo, inflação. Encerramos estas 11 etapas com um dos métodos do Machine Learning ao que se refere como sendo Reinforced Learning (Reforço de Aprendizagem), seria como se replicasse o comportamento de um cachorro ao receber uma recompensa por uma ação correta como sentar-se e uma advertência ao fazer algo incorreto como roer chinelos de seu dono, só que em vez de biscoitos e alertas em voz alta, daria ao modelo recompensas no formato de “pontuação” pelos acertos e “descontos” por seus erros, caracterizando assim um reforço em seu aprendizado, onde irá buscar realizar passos mais próximos aos acertos do que aos erros, podendo este método ser aplicado de forma conjunta a seus predecessores.

O que abordamos até agora está compreendido na área do conhecimento de Data Science, e apesar de tratar de tópicos e conceitos desde alguns princípios básicos aos mais complexos, não houve detalhamentos referentes as ferramentas, recursos e tecnologias que tornam o material de nossa análise realidade. Vale, portanto, a abordagem de alguns conceitos adicionais e importantes para nossa compreensão macroscópica do tema Data Science.

Existem no mercado excelentes tecnologias habilitadoras que viabilizam o emprego do potencial do Data Science em uma transformação digital para a indústria ou segmento de mercado, tecnologia estas conhecidas como Edge Computing (Computação de Borda) e Cloud Computing (Computação em Nuvem), fora suas variações híbridas.

O Edge Computing possibilita o aumento da capacidade de processamento mais próximo à aplicação, como em um ambiente fabril, um galpão logístico, uma seção de um supermercado, participando de toda cadeia do Data Science com a vantagem de entregar aos usuários do sistema ou gestores, informações prontas para decisão, quando estas não já forem tomadas de forma autônoma. Tornando possível, no exemplo do supermercado, que a partir da coleta de imagens o sistema verifique a sazonalidade dos produtos e abra uma requisição automática para reposição de estoque com base no comportamento de compra dos clientes. O Edge Computing possibilita grandes ganhos ainda se pensarmos em ambientes fabris, com grande diversidade de equipamentos em seus protocolos nativos e com dados isolados, possibilitando a integração destes dispositivos a um modelo de análise preditiva e colaborativa, sendo sua vantagem a não dependência de conectividade com a internet, sendo esta integração opcional, podendo ainda trabalhar de forma autônoma, integrando-se à sistemas já existentes e dispondo de suas análises para os mesmos. Possibilitando a uma equipe de produção e gerência o acompanhamento em tempo real dos KPIs e das projeções futuras da indústria em questão.

Pensando agora no Cloud Computing, seu emprego e funcionalidade é similar quase que integralmente ao descrito para o Edge Computing, porém suas vantagens e emprego podem diferir em muito a depender da infraestrutura a qual se almeja realizar o emprego das ferramentas do Data Science. O Cloud Computing é um excelente recurso quando pensamos em escalabilidade e conectividade onde nem todos os “sensores” ou dados estão reunidos em um mesmo ambiente. Um dos exemplos mais comuns são as companhias prestadoras de serviços de taxi, onde seu sistema com poder efetivo de processamento e ferramentas do Data Science as quais possibilitam a tarifação com base na predição de demandas e outros recursos em tempo real, está majoritariamente alocado em um ambiente Cloud, fazendo com que cada usuário e motorista possam contribuir com informações para seu banco de dados, dando característica escalável ao negócio. Outro exemplo interessante seria a leitura de nossos medidores de consumo de energia elétrica e água onde de sua leitura, ou como vimos, da coleta da informação, esta poderia ser transferida a um banco de dados alocado em nuvem e com o emprego das técnicas abordadas anteriormente, realizar um melhor ajuste de produção e distribuição dos recursos, viabilizando a expansão para algumas áreas e aplicando políticas restritivas ou educacionais em outras, melhorando a qualidade dos serviços prestados, dos lucros e redução de impactos no meio ambiente.

Os conceitos abordados e exemplos mencionados como um dos poucos os quais são possíveis de implementação prática, trouxeram à luz do entendimento termos e jargões utilizados por profissionais nesta área de atuação, facilitando a interação com as tecnologias hoje presentes no mercado mundial dando a estas sentido de utilização para que possamos avançar no processo de transformação digital de nosso país rumo à Quarta Revolução Industrial.

Nota do Autor:

Agradeço pelo seu tempo e pelo empenho na extensa leitura para alguns, espero haver contribuído com conhecimento e agregado valor a seus negócios.

Caso enxergue aplicação prática em seu segmento de indústria ou empresa e queira conhecer algumas das tecnologias e soluções disponíveis, procure nossa equipe de profissionais na Baumier Automation

Sucesso e bons negócios!

Por Bruno Duarte - Coordenador de Engenharia de Aplicação na Baumier Automation

Compreendendo Data Science e seu Potencial Tecnológico - Parte 1

Por Bruno Duarte - Coordenador de Engenharia de Aplicação na Baumier Automation

Com o advento da Quarta Revolução Industrial no ano de 2015 e sua constante demanda por tecnologias disruptivas, muitas vezes nos percebemos “perdidos” ou ainda pressionados pela falta de compreensão ao ouvirmos termos recorrentes como Data, Big Data, Business Intelligence, Machine Learning, Artificial Intelligence, Data Science dentre outros os quais poderíamos citar em extensa lista e ainda assim, pareceriam estar distantes de nossas rotinas de trabalho e vida pessoal.

Antes de entendermos o que estes termos - muitas vezes complexos - representam, precisamos entender o significado da palavra dado (data em inglês), que em sua definição bruta é descrito como sendo “s.m. pl. Conjunto de informações disponível para análise”. Porém para nós seres humanos, há ainda uma discrepância na interpretação de dado em informação compreensível, visto que para nos atribuir sentido de compreensão, um conjunto de dados precisa ser traduzido de forma a nos transmitir uma informação a qual possamos compreender. Logo, dado é algo bruto - sem valor de compreensão - e informação é sua interpretação - com valor para a compreensão humana. Tomemos como exemplo, o Censo Demográfico conduzido periodicamente pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o qual baseia-se na coleta de dados por amostragem da população residente na República Federativa do Brasil. Da coleta de dados, imagine agora os dados isolados de apenas uma pessoa, contendo sua faixa etária, gênero, se é residente de área urbana ou rural. Note que apenas com estes dados não é possível obter nenhuma informação relevante a respeito do país, como por exemplo, se sua população possui tendências de habitação urbana ou rural, se há regiões com maior densidade demográfica ou áreas onde a população do gênero feminino é predominante. Evidenciamos então, a tese de que o dado por si de forma isolada não traz em sua maioria informação útil.

Com isso em mente, seguimos para a compreensão de termos mais específicos, onde nas etapas de 01 a 11 faremos uma análise individual em busca de seu significado prático.

As imagens a seguir são classificadas no tempo, dando sentido de continuidade e também para nossa compreensão lógica do momento correto do emprego de cada tecnologia, técnica ou método.

Etapa 01 - Representa o dado em sua forma bruta. Entender o tipo de dado é essencial para a definição de como se dará o desenvolvimento das etapas seguintes, tipos de análises e o propósito o qual se objetiva na obtenção e análise destes para interpretação em informação útil. Temos, portanto, duas linhas de raciocínio paralelas, a primeira com base no Dado Tradicional (Traditional Data) o qual temos costume e familiaridade de análise, representando dados com características categóricas (de classificação, bom, ruim, alto, baixo, etc.) e numéricas os quais possibilitarão análises estatísticas e inferências tradicionais. Já a segunda, baseia-se no Big Data o qual pode ser interpretado como uma coletânea de dados com características díspares de formatos e tipos, como textos, números, imagens, sons, vídeos e outros. Estes os quais não possibilitam análises por métodos tradicionais e sim por mecanismos e tecnologias diferenciadas as quais veremos mais adiante.

Etapa 02 - A coleta dos dados (Data Collection) implica na forma de captura e armazenamento. Podemos obter dados provenientes das mais variadas fontes, claro que a depender do tipo de dado e qual propósito de sua análise, podemos obtê-los portanto a partir de uma pesquisa por preenchimento de formulários, captura de informações em um website, informações originárias de um dispositivo eletrônico industrial ou de um sensor para os casos dos Dados Tradicionais, para o Big Data, além dos já mencionados temos ainda a possibilidade de coleta de dados através de câmeras, sensores de ruído, Web Scraping - técnica utilizada para coleta de grandes volumes de dados em páginas web - entre outros. Aqui já teríamos clareza de quais recursos tecnológicos deveríamos dispor para a coleta efetiva do dado bruto e seu armazenamento em formato apropriado.

Etapa 03 - O pré-processamento (Preprocessing) é aquele momento onde em posse dos dados já contidos em uma “tabela”, nos damos conta de que há fragmentos de informação, números sem sentido ou fora de escala, como também a ausência de valores para algumas entradas. Neste processo é onde se aplicam as classificações dos dados como sendo categóricos, numéricos, textos, imagens, áudio, vídeo, etc. e sua respectiva validação, também conhecido como Data Cleasing, ou a junção de normalização e validação dos dados para utilização efetiva, pensando no Big Data, de nada seria válida a análise de uma imagem com um borrão ou um áudio “mudo”.

Note que ao nos referenciarmos pela linha do tempo, somos remetidos a eventos que ocorreram no passado. Isto porque os dados já necessitam estar registrados em um formato de “banco de dados”, mesmo que sua coleta leve milésimos de segundos e sua entrada na base de dados seja quase que instantânea, estaríamos ainda realizando apenas uma análise de dados (baseado em eventos passados - Data) e não sua predição analítica (projeção futura - Data Science).

Etapa 04 - Nesta etapa começamos a ter as primeiras estruturas de dados válidas, ou Dataset como é conhecida, ainda num formato quase que primitivo como em planilhas ou entradas em bancos de dados organizadas por características semelhantes. Diferindo novamente para os dados originados do Big Data, pois seu armazenamento, classificação e relacionamento de um tipo de dado com outro não é de obviedade para nós, requerendo então técnicas de mineração de dados (Data Mining), que terá como papel fundamental, realizar consultas a estas bases dados de diferentes tipos contendo informações nos formatos de imagens, sons, etc., adequar suas relações e definir classificações apropriadas. Ainda nesta etapa, há o que denominamos de Data Shuffling, ou reordenação dos dados, seria como se embaralhássemos os dados para reduzir o risco de análises tendenciosas por amostragens sequenciais. Imagine por exemplo, que em uma câmara frigorífica existam 10 sensores de temperatura espalhados, porém na coleta dos dados considerou-se uma amostragem de 1.000 aferições por sensor, assim compondo um banco de amostras onde os dados de 1 a 1.000 representam as leituras obtidas do primeiro sensor, de 1.001 a 2.000 as leituras obtidas do segundo sensor e assim segue. Agora, para efeitos da análise, apenas desejamos considerar 500 amostras do Dataset, se seguirmos a ordem natural dos registros faríamos leituras apenas dos dados obtidos do primeiro sensor, descartando as leituras obtidas dos demais sensores e aumentando nossa incerteza na aferição da temperatura da câmara. Assim, para que a análise seja confiável e de representação real, a reordenação dos dados possibilitará ter nas 500 amostras, uma variedade de valores obtidos dos diferentes sensores, enriquecendo a análise com proximidade real às condições de temperatura da câmara frigorífica.

Etapa 05 - Voltando ao exemplo do Censo Demográfico IBGE, teríamos agora uma coletânea de informações disponíveis, ordenadas e classificadas, como os dados da população referente a sua faixa etária, gênero, área de habitação dentre outros. Carecemos, portanto, interpretar estas informações dando sentido prático e útil, gerar mapas de calor, gráficos com as regiões de maior densidade demográfica, ou se estiver cansado deste exemplo, podemos pensar em algo mais próximo a nossas rotinas como relatórios gerenciais com médias históricas, dados de produção de bens de consumo ao longo do último mês, toneladas de produtos produzidos e refugos de processo, qual o número de pessoas que frequentam uma determinada franchise de academia por dia da semana e assim melhorar suas promoções, observar o consumo de alimentos do brasileiro médio em determinadas épocas do ano e panejar as entressafras de forma a suprir as demandas aumentando sua vantagem competitiva e otimização de custos. Estas e outras interpretações estão incorporadas ao que conhecemos como Business Intelligence, ou Inteligência de Negócios, iremos explorar suas demais características a seguir.

Note que ainda estamos referenciados no passado, ou seja, o momento presente de nossas análises e interpretações dos dados em informação de valor útil baseia-se em eventos os quais já ocorreram, mesmo assim, nos possibilita a tomada de decisões de forma assertiva baseadas em dados, sendo o Business Intelligence o ápice da análise de dados sem predições analíticas ou de comportamentos futuros como observamos na imagem acima.

Se leu até aqui, continue a leitura do artigo - Parte 2